O volume total do crédito bancário em mercado, segundo o Banco Central, recuou 0,3%, para R$ 5,26 trilhões em janeiro. Em dezembro do ano passado, somava R$ 5,27 trilhões.
"O volume de crédito para as empresas diminuiu 2,4% ao totalizar R$ 2,1 trilhões, enquanto para as famílias houve crescimento de 1,1%, atingindo R$ 3,2 trilhões", informou o BC.
Para as pessoas físicas, houve destaque para o crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS, com alta de 2,5%; crédito consignado para trabalhadores do setor público, com aumento de 1%; no cartão de crédito rotativo (+4%) e no cheque especial (+9%).
Endividamento das famílias e inadimplência
Segundo o BC, o endividamento somou 49,6% da renda acumulada nos doze meses até novembro do ano passado. A série histórica do BC para este indicador tem início em janeiro de 2005.
Com isso, registrou queda marginal na comparação com o outubro de 2022, quando estava em 49,7%.
Em fevereiro de 2020, antes da pandemia da Covid-19, o endividamento das famílias somava 41,8%.
Ao mesmo tempo, a taxa de inadimplência média registrada pelos bancos nas operações de crédito subiu de 3%, em dezembro de 2022, para 3,2% em janeiro deste ano. É a maior desde abril de 2020 (3,3%).
- Nas operações com pessoas físicas, a inadimplência subiu de 3,9%, no fim de 2022, para 4,1% em janeiro. Com isso, atingiu o maior patamar desde outubro de 2016 (4,2%).
- Já a inadimplência das empresas ficou estável em 1,6% em janeiro, a mais alta desde agosto de 2020 (1,8%).