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Haddad avalia que mercado está 'tranquilo' com ata do Copom: 'Tinha mais rumor do que verdade'

Por Redação em 14/05/2024 às 13:21:35
Divisão de diretores do Banco Central sobre tamanho no corte da taxa de juros na semana passada gerou reflexos no mercado financeiro. Para ministro da Fazenda, cada lado tem argumentos 'defensáveis'. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em imagem de 29 de fevereiro de 2024, durante encontro do G20 em São Paulo

Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou que a tensão no mercado financeiro se dissipou nesta terça-feira (14) após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) – que trouxe detalhes sobre o "racha" no encontro.

"Tinha mais rumor do que verdade. Está tudo tranquilo lá [no Copom]", afirmou o ministro, após ser questionado por jornalistas.

Na reunião do Copom, na semana passada, a diretoria do BC decidiu reduzir o ritmo de corte da taxa Selic – que caiu 0,25 ponto percentual, de 10,75% para 10,50% ao ano.

A decisão, entretanto, foi dividida, resultando em estresse no mercado financeiro no dia seguinte. A bolsa de valores caiu, enquanto o dólar e os juros futuros avançaram.

Quatro diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votaram por um corte maior nos juros, de 0,5 ponto percentual, para 10,25% ao ano, mas foram voto vencido.

Quatro diretores mais antigos e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, formando uma maioria, optaram por uma redução menor na taxa Selic.

Nesta terça-feira, por volta das 12h30, o dólar operava com pequena queda de 0,13%, cotado a R$ 5,134, enquanto o índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) subia 0,5%, a 128.790 pontos. Veja mais cotações.

Segundo o ministro, a ata do Copom apresentou duas posições "técnicas, respeitáveis".

"A ata deixou claro que os argumentos de lado a lado eram pertinentes e defensáveis", acrescentou o ministro da Fazenda.

Banco Central reduziu o ritmo do corte da taxa de juros; Míriam Leitão comenta

Questionado por jornalistas, o ministro afirmou que o Banco Central deve buscar, por meio da definição do patamar da taxa básica de juros da economia, o centro das metas de inflação.

Para o ministro, a banda em torno da meta central, de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, deve ser utilizada somente em exceções. "A banda existe para casos excepcionais", declarou.

Fonte: G1

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