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Operação da PF faz busca em casa em Angra onde Bolsonaro fez live na véspera

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Por Redação em 29/01/2024 às 09:49:59
Operação de busca e apreensão também foi autorizada para a residência de Carlos Bolsonaro nesta segunda-feira (29). Imagem da live realizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro neste domingo (28).




A Polícia Federal iniciou nesta segunda-feira (29) uma operação de busca e apreensão em uma casa em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro realizou uma live nas redes sociais no domingo (28).

Também foram alvo da operação possíveis destinatários de informações coletadas ilegalmente pela Abin, entre eles o vereador Carlos Bolsonaro. A busca foi autorizada para sua residência e gabinete na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, é quem assina a autorização para os mandados.

A Polícia Federal suspeita que, sob o mandato de Jair Bolsonaro, a Abin atuou como um braço de coleta de informações ilegais, sem autorização judicial, e também como fonte de informações falsas, depois disseminadas por perfis de extrema direita para difamar instituições e autoridades.

Em outra frente, a Abin também teria sido acionada para blindar filhos do ex-presidente Bolsonaro de investigações da própria Polícia Federal.

Carlos Bolsonaro é vereador desde 2001 e está em seu sexto mandato consecutivo na Câmara Municipal do Rio. Ele foi apontado pelo ex-braço-direito de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, como chefe do chamado gabinete do ódio, uma estrutura paralela montada no Palácio do Planalto para atacar adversários e instituições – como o sistema eleitoral brasileiro.

O filho de Jair Bolsonaro não se pronunciou sobre a operação até a última atualização desta reportagem.

Crise na Abin

Na última quinta-feira (25), o ministro do STF Alexandre de Moraes afirmou que o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, usou o órgão para fazer espionagem ilegal a favor da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Entre autoridades espionadas estavam a ex-deputada Joice Hasselmann, o ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação, Camilo Santana (PT) e o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia.

Apurações da PF apontam que a Abin teria sido "instrumentalizada" para monitorar ilegalmente uma série de autoridades e pessoas envolvidas em investigações, e também desafetos do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O uso indevido da Abin teria ocorrido quando o órgão era chefiado por Alexandre Ramagem (PL-RJ), aliado de Bolsonaro que, atualmente, é deputado federal.

Fonte: G1

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