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Mulher que levou sete tiros do ex-companheiro é protegida por agentes da guarda municipal: 'Me traz segurança'

Por Redação em 09/03/2022 às 02:41:49
Samantha Silva dos Santos é assistida pelo programa Guardiã Maria da Penha, onde mulheres da guarda municipal de Barueri, São Paulo, defendem vítimas de violência doméstica. Mulher que levou sete tiros do ex-companheiro é protegida por agentes da guarda municipal: 'Me traz segurança'

Em Barueri, São Paulo, Samantha Silva dos Santos recebe a visita de agentes da guarda municipal uma vez por semana. Ela é atendida pelo programa Guardiã Maria da Penha, que protege mulheres vítimas de violência doméstica.

O Profissão Repórter desta terça (8) mostrou histórias de mulheres que trabalham para proteger e transformar a vida de outras mulheres.

Samantha Alves levou sete tiros do ex-companheiro antes de conseguir se separar

A analista de intercâmbio afirma que sofria violências desde o início da relação.

“Fomos casados por nove anos, foi um relacionamento bem conturbado. No início, acho que por conta de sentimento, eu ia perdoando as situações”, conta.

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Segundo Samantha, tudo virava motivo de briga no relacionamento. Ela não tinha direito de escolher as roupas que iria vestir e nem de sair mais cedo de casa para trabalhar. Samantha chegou a perder momentos ao lado do irmão, que morreu de câncer, porque não podia sair de casa sem o marido.

Um dia, pouco tempo depois que ela saiu escondida de casa, foi abordada pelo ex-marido de moto na rua. Ele disse que ela não poderia ter se separado dele e disparou sete tiros.

A vítima mostra a cicatriz que ficou no corpo, em um dos locais atingidos pelos disparos

A vítima mostra várias marcas no corpo atingidas pelas balas. Duas ficaram alojadas nas costas e na nádega. Os disparos foram efetuados quando ela se virou e tentou fugir. Um ano depois do crime, o agressor foi preso em Minas Gerais.

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Longe do ex-marido e tentando retomar a vida, Samantha agradece o trabalho realizado pelo Guardiã Maria da Penha.

“É uma coisa que me traz segurança [...] Às vezes tem aquela sensação de perseguição, de alguém estar observando. Saber que tem alguém cuidando da gente talvez amedronte um pouco eles de se aproximarem por algum motivo", diz ela.

Fonte: G1

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