“Meu marido que gosta, então ele nos estimula a correr. Eu, particularmente, prefiro nadar, caminhar, mas ele gosta de correr, então vamos acompanhando. A gente começa a gostar do esporte, é bem gostoso. É legal essas pessoas com esse espírito de saúde, de esporte. Um se solidariza com o outro”, completou.
Quem também marcou presença na Avenida Paulista foi Ezequiel Henrique. O catarinense já tem experiência no evento e, agora, já soma sete participações na São Silvestre.
Ezequiel gosta de vir para o evento fantasiado. Neste ano, o corredor de 30 anos decidiu vir com a roupa de um dos personagens de “La Casa de Papel”, série produzida pela Netflix.
“Já vim de Chaves, de Quito, de Pirata e dessa vez de La Casa de Papel. Gosto muito do seriado, que acabou agora, recentemente, como a gente vive essa questão de pandemia, máscara e tudo mais, foi a fantasia que eu encontrei dentro dessa questão de estar de máscara, vir fantasiado para festa e tudo mais”, afirmou.
Quem também estava fantasiado era Maycow Rosa. Pensando em se destacar logo em sua primeira São Silvestre, o curitibano decidiu ir trajado de “Chapolin Colorado”, seriado produzido pela Televisa.
“Para chamar a atenção, porque tem muita gente melhor que eu. Pessoal se dedica, treina, eu também treino. Ganhar dos quenianos você não vai ganhar nunca. O que vale é concluir a prova”, disse.
Torcedor do Athletico-PR, Maycow contou que quase não conseguiu participar da prova e revelou que correr a São Silvestre era um sonho.
“Não ia vir este ano, era pra vir ano que vem, mas a gente sempre acaba dando um jeito. É mais para um sonho, que a maioria do pessoal fala que tem que ser uma vez na vida, então chegou o dia, primeira de muitas, eu acho, né” comentou.
“Ano que vem com outra fantasia, porque essa faz muito calor”, brincou.
Assim como Maycow, Patricia Roedel, de 46 anos, também foi fantasiada em sua primeira prova. Bem humorada e vestida de “Sininho”, personagem da Disney, a brasiliense ressaltou que seu objetivo era se divertir.
“Como eu sou lenta, a fantasia não vai me atrapalhar. Se eu fosse de elite, não viria fantasiada. Acho que o objetivo da São Silvestre é mais se divertir do que ter performance”, disse.
“Eu já corria há bastante tempo, mas sempre provas curtas, de cinco quilômetros. Na pandemia, parei completamente, fiquei sedentária e engordei doze quilos. Aí me inscrevi na São Silvestre para poder treinar. Não treinei para a São Silvestre, mas me inscrevi para fazer exercício”, finalizou.
Brilho africano em São Paulo
Nesta edição, a queniana Sandrafelis Tuei foi a campeã da prova feminina e se tornou bicampeã da São Silvestre. Já no masculino, Belay Bezabh, da Etiópia, chegou em primeiro.
O Brasil dominou a categoria dos cadeirantes. Leonardo de Melo venceu a prova masculina e Josiani Nowacki triunfou na feminina.
Fonte: Gazeta Esportiva