Investigação da polícia aponta que os suspeitos monitoravam a rotina da vítima pelas redes sociais. Polícia acredita que criminosos que furtaram apartamento em Cuiabá integrem organização qu
Um casal de jovens se passou por adolescentes para furtar bens avaliados em R$ 500 mil do apartamento da fisioterapeuta Deise Violin, em Cuiabá. Investigação aponta que os suspeitos monitoravam a vítima pelas redes sociais, segundo a Polícia Civil.
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O roubo aconteceu em julho deste ano, mas veio à tona agora.
Imagens das câmeras de segurança do prédio registraram o momento em que o casal entra pela portaria, de mãos vazias, e fingem ser filhos de moradores do condomínio.
Casal se passa por adolescentes e entra em condomínio para furtar objetos em Cuiabá
Reprodução/TVCA
A dupla se vestia e agia como adolescentes. Era um disfarce para enganar os inquilinos, de acordo com a polícia.
Minutos depois, os dois saem carregando malas com os produtos furtados. Na saída, os dois receberam ajuda de um terceiro integrante, que esperava por eles dentro de um carro.
De acordo com o delegado da Polícia Civil Guilherme Bertoli, o casal pode ter cometido esse tipo de crime em outros estados.
“Analisando as imagens já nos saltou aos olhos que não são criminosos usuais. Nós fizemos contato com a Polícia Civil de São Paulo, que efetuou, recentemente, uma prisão em flagrante de criminosos jovens no mesmo molde de execução e com as mesmas características físicas deles”, disse.
A polícia acredita que os dois suspeitos integram uma organização criminosa nacional.
“Eles viajam pelo país e contam com suporte nas cidades em que executam o crime”, explicou o delegado.
A fisioterapeuta Deise Violin teve a porta do apartamento arrombada e um prejuízo avaliado em mais de R$ 500 mil.
“Eles levaram tudo. Anéis, brincos, relógios, correntes, óculos, bolsas, coroa, que é da minha filha de 15 anos. Levaram celulares e perfumes”, disse.
Investigações da polícia apontam que os suspeitos monitoravam a rotina da família de Deise pelas redes sociais. Através das postagens, eles perceberam que a casa estaria vazia.
A polícia civil investiga o caso.
