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Segunda maior usina termelétrica do Brasil entra em operação nesta quinta, informa Aneel

Por Redação em 15/09/2021 às 18:06:42
Usina GNA I fica no Porto do Açu, no estado do Rio. Térmica será movida a gás natural e terá capacidade de produzir 1.338,30 megawatts (MW), suficientes para atender 4 milhões de pessoas. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a entrada em operação, a partir desta quinta-feira (16), da usina termelétrica GNA I. As instalações ficam no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ).

Segundo a Aneel, será a segunda maior usina termelétrica em operação no Brasil. A usina será movida a gás natural e terá capacidade de produzir 1.338,30 megawatts (MW) de energia. Essa potência é suficiente para atender 4 milhões de pessoas.

Em nota, o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, afirma que a entrada em operação da usina será benéfica para o setor, diante do agravamento da escassez hídrica nos últimos meses.

"A energia será injetada no sistema na região Sudeste, a mais castigada com a estiagem dos reservatórios, sendo suficiente para atender 4 milhões de habitantes", afirmou Pepitone em nota divulgada pela agência.

Crise energética: nível dos principais reservatórios está abaixo de 20%

Crise hídrica

A crise hídrica é causado pela falta de chuvas. Consequentemente, há queda no armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) precisa acionar usinas termelétricas para garantir o fornecimento de energia ao país.

A energia gerada em termelétricas, contudo, é mais cara e provoca aumento no custo da conta de luz. No fim de agosto, o governo e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciaram um novo patamar de bandeira tarifária.

Chamada de "bandeira tarifária escassez hídrica", começou a vigorar em 1º de setembro e introduziu nas contas de luz uma cobrança adicional de R$ 14,20 a cada 100 kW/h consumidos. A previsão é que a nova bandeira permaneça em vigor até 30 de abril de 2022.

De acordo com reportagem do G1 com base em dados do ONS, termelétricas geraram 18.625 megawatts-médios (MWmed) em julho de 2021, maior quantidade da história e o dobro do verificado em março deste ano (9.341 MWmed).

Antes, o recorde havia sido registrado em outubro de 2017, quando a geração de energia por meio de termelétricas ficou em 17.711 MWmed.

As hidrelétricas produziram 34.489 MWmed em julho, menor nível desde fevereiro de 2002 (33.775 MWmed), último mês do racionamento de energia, que havia começado em 2001.

Fonte: G1

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