As filmagens de 'Macunaíma Pop do Cerrado' foram feitas em cruzamentos de avenidas de Cuiabá e no cerrado de Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá. Macunaíma Pop do Cerrado foi selecionado no edital Audiovisual da Secel.
Divulgação/Secel MT
A irreverência da personagem símbolo do movimento antropofágico – manifestação cultural e artística que ocorreu durante os anos de 1920 no Brasil, será recontada, desta vez em solos cuiabano e chapadense. O videoarte "Macunaíma Pop do Cerrado" trará um outro olhar sobre as vivências de indígenas, negros, ribeirinhos e populações rurais. O material deve ser lançado entre março ou abril de 2023.
A produção do videoarte é coordenada pelo trio de artistas independentes, Ju Queiroz, produtora executiva e diretora de fotografia; Sol Ferreira, diretor, e Rodrigo Zaiden, roteirista e codiretor.
O projeto conta ainda com a filmagem e edição de Henrique Santian, direção de produção de Paula Dias e atuações da multiartista primaverense Alice Anayumi e do carioca Felipe Lourenço.
Segundo a produtora executiva do projeto, Ju Queiroz, a obra audiovisual constrói um paralelo entre o processo de "branquitude" de Macunaíma no enredo, que é original de Mário de Andrade.
As filmagens foram feitas em dezembro, em cruzamentos de avenidas de Cuiabá e no cerrado de Chapada dos Guimarães, a 65 km da Capital.
Após ter sido selecionado no edital da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), o material une a tecnologia do vídeo às expressões artísticas e traz conceitos do naturalismo fantástico.
Na versão mato-grossense, Macunaíma mostra reexistências seculares de indígenas, negros, ribeirinhos e populações rurais, além de corpos em transição e fluidez de gênero, que se manifestam no cerrado, segundo maior bioma brasileiro, com novas possibilidades de sentir e afetar.