Calendario IPVA 2024

Dólar

Por Redação em 20/10/2022 às 09:23:18
No fim do último pregão, a moeda norte-americana registrou baixa de 0,42%, cotada a R$ 5,2747. Cédulas de dólar

Divulgação

O dólar abriu em baixa nesta quinta-feira (20), com dados de inflação na Europa e casos de Covid-19 na China pesando sobre o humor do mercado, o que favorece a valorização da moeda americana.

Às 09h, o dólar registrava baixa de 0,76%, cotada a R$ 5,2347. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda subiu 0,42%, cotado a R$ 5,2747. Com o resultado da véspera, acumulou queda de 0,91% na semana, de 2,21% no mês e de 5,38% no ano frente ao real.

LEIA TAMBÉM:

Comercial x turismo: qual a diferença e por que o turismo é mais caro?

Qual o melhor momento para comprar a moeda?

Dinheiro ou cartão? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?

Entenda: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real

o

O que está mexendo com os mercados?

Ontem, a variação do dólar acompanhou um dia mais morno nos mercados internacionais. Substituindo o tom positivo que predominou nos últimos dois pregões, as bolsas globais operaram mistas, em leves altas e baixas.

No noticiário interno, as atenções permanecem voltadas para os desdobramentos da corrida eleitoral para o segundo turno para Presidência da República.

Nesta manhã, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou o Monitor do PIB referente a agosto. Segundo o estudo da instituição, a economia brasileira teve uma retração de 0,8% naquele mês frente a julho, puxada pela queda no consumo das famílias.

Já no exterior, o destaque fica por conta da inflação na zona do euro e no Reino Unido. Em setembro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 1,2% nos países da União Europeia. No acumulado em 12 meses, o CPI acumula alta de 9,9%, enquanto as expectativas do mercado eram de 10%. Apesar de abaixo do esperado, a inflação da zona do euro continua a maior em décadas.

No Reino Unido, a inflação avançou 0,5% na comparação mensal e 10,1% ano a ano, acima das projeções de analistas, que previam alta anual de 10%. Em 12 meses, o CPI da região acumula a maior alta desde 1982.

Já nos Estados Unidos, a atividade econômica expandiu modestamente nas últimas semanas, embora a atividade tenha ficado estável em algumas regiões do país e caído em outras, disse o Federal Reserve nesta quarta-feira, em relatório que mostrou as empresas ficando mais pessimistas em relação às perspectivas.

"A atividade econômica nacional expandiu modestamente em termos líquidos desde o relatório anterior; no entanto, as condições variaram entre setores e distritos", disse o banco central dos EUA em sua mais recente coleção de pesquisas conhecida como "Livro Bege", realizada em seus 12 distritos até 7 de outubro.

"As perspectivas ficaram mais pessimistas em meio a preocupações crescentes com o enfraquecimento da demanda", afirmou a autoridade monetária.

No continente asiático, as atenções se voltam mais uma vez para os dados de Covid-19 na China. Segundo estatísticas do país, as infecções pela doença em Pequim atingiram o maior nível desde junho, com média diária de 22 casos na última semana.

Todo este cenário global gera incertezas sobre os rumos da economia ao mercado. Assim, por ser considerada uma das moedas mais seguras do mundo, o dólar ganha força ante outros países, explicando a valorização da moeda sobre o real neste pregão.

Fonte: G1

Comunicar erro
Radio Jornal de Caceres
InfoJud 728x90
Combate a dengue 2023
Garotas de programa Goiania