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Eleição estadual: ES, SP e SC repetem polarização nacional no 2º turno com bolsonarista x lulista

Por Redação em 07/10/2022 às 00:46:30
Disputas são entre Manato x Casagrande, Tarcísio x Haddad e Jorginho x Décio, nesta ordem. Lula tem apoio de 10 candidatos pelos estados, já 7 apoiam Bolsonaro e outros 7 estão neutros ou não definiram palanque. Bolsonaro e Lula se enfrentam no 2º turno da eleição presidencial, no dia 30

Evaristo Sá/AFP

Três estados repetem na disputa do 2º turno pelo governo local a polarização nacional entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL). Espírito Santo, São Paulo e Santa Catarina terão frente a frente um lulista contra um bolsonarista.

Lula x Bolsonaro: veja a posição dos partidos e de políticos

Como foi a votação dos presidenciáveis no 1º turno em cada região do país

No 1º turno, Lula terminou a frente de Bolsonaro: 48,3% dos votos válidos, enquanto Bolsonaro teve 43,2%. Contudo, o resultado é desfavorável ao petista quando é levado em consideração apenas os três estados em que o duelo nacional é replicado nas disputas locais.

Os dois presidenciáveis buscam apoios para ampliar seus palanques no 2º turno (veja posições de partidos e políticos no fim da matéria).

São Paulo

São Paulo é o colégio em que os candidatos estaduais estarão mais atrelados às campanhas de seus pares nacionais. O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) dará palanque para Bolsonaro, enquanto Fernando Haddad (PT) está com Lula.

Os candidatos Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), que disputam o governo de São Paulo em 2022.

Montagem/g1/Celso Tavares e Fábio Tito

Fernando Haddad enfrentou Bolsonaro na disputa presidencial de 2018. Agora, tem pela frente o desafio de superar Tarcísio, que fechou o primeiro turno à frente na disputa pelo governo paulista, com 42% dos votos. O petista, então favorito nas pesquisas, teve 35%.

Tanto a campanha de Lula quanto a de Bolsonaro consideram o eleitorado paulista fundamental para vencer a eleição presidencial. No estado, o atual presidente venceu no 1º turno: 48% a 41%, de Lula.

Espírito Santo

Renato Casagrande (PSB) e Manato (PL)

Rede Gazeta

Atual governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) é apoiador público do petista. Ele terminou o 1º turno em busca da reeleição com 47% dos votos. Seu adversário, Manato se posiciona pró-Bolsonaro e obteve 38% da votação capixaba.

Bolsonaro também venceu a disputa contra Lula no Espírito Santo, com 52%. Lula ficou em segundo, com 40%.

Santa Catarina

Jorginho Mello e Décio Lima disputam 2º turno em Santa Catarina

Reprodução/Montagem

Dois ex-deputados federais polarizam a disputa lulista x bolsonarista em Santa Catarina: Décio Lima (PT) e Jorginho Mello (PL). Esse é o único 2º turno pelos estados entre candidatos de PT e PL, partidos dos dois presidenciáveis.

Jorginho Mello é senador, com atuação em defesa do governo Bolsonaro na CPI da Covid. Já Décio Lima foi líder do PT no Congresso Nacional em parte dos seus 12 anos como deputado.

O 1º turno pelo governo de SC teve Jorginho em vantagem, com 38,61% dos votos válidos. Décio ficou em 2º, com 17,42%, e terá de tirar mais de 20% de desvantagem para ser eleito.

A vantagem bolsonarista ficou maior na eleição presidencial, com 62% dos catarinenses pró-Bolsonaro e 29,5% com votos para Lula.

Disputa nos estados

Em todo país, 12 estados terão 2º turno para definir seus próximos governadores. Entre os 24 candidatos restantes, dez declararam apoio para Lula, sete para Bolsonaro e outros sete estão neutros.

O grupo é composto por cinco governadores que tentam a eleição e 19 concorrentes fora dos governos.

Quase metade dos candidatos eleitos em 2022 é composta por milionários

Entre os governadores já eleitos, Jair Bolsonaro tem vantagem: oito defendem o atual presidente, enquanto cinco preferem agendas levadas por Lula.

Bolsonaro também tem vantagem em políticos filiados ao União Brasil e PSDB, dois partidos posicionados neutros na eleição nacional.

No União Brasil, dois apoiam Bolsonaro e quatro ficam na neutralidade, já no PSDB dois estão ao lado do atual presidente e cinco ficam neutros.

*Colaborou sob a supervisão de Ricardo Gallo.

Fonte: G1

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