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Neurocirurgião de MT diz que diagnóstico precoce do Mal de Parkinson evita a progressão da doença

Por Redação em 20/04/2022 às 16:01:35
Abril é o mês de conscientização sobre a doença. No Brasil, cerca de 200 mil pessoas sofrem com o problema. Mal de Parkinson afeta aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos

Divulgação

Abril é o mês de conscientização sobre o Mal de Parkinson. O neurocirurgião de Mato Grosso, Felipi Guardini, afirma que buscar informações sobre a doença pode ser fundamental para um diagnóstico precoce e um tratamento que pode melhorar a qualidade de vida de quem tem a doença.

Dados da organização mundial de saúde mostram que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem a doença. No Brasil, são aproximadamente 200 mil pessoas que sofrem com o problema.

“O tratamento do Parkinson se inicia lá atrás. Primeiro, com um diagnóstico correto. Depois iniciamos a parte das medicações”, explicou o neurocirurgião.

É preciso saber que ainda não existe cura para a doença, o que tem é tratamento para os sintomas.

Segundo Felipe, o quanto antes iniciar o tratamento, melhor é a progressão do paciente.

O Mal de Parkinson compromete o sistema nervoso. A doença pode afetar as habilidades que permitem que a pessoa viva sozinha. Com isso, ela se torna dependente de outras. No entanto, conforme a medicina avança, é possível que medicamentos impeçam a rápida progressão da doença.

A maioria dos medicamentos são disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do "Programa de Medicamentos Excepcionais".

Em alguns casos, pacientes com Parkinson desenvolvem uma dificuldade na deglutição e engolir os medicamentos se torna um problema. Mas, atualmente, é possível personalizar as fórmulas através da manipulação de remédios.

“Podemos juntar ativos desde que sejam compatíveis. Colocamos tudo em uma formulação só, diminuindo a quantidade de cápsulas ou fazer em forma de sachê ou chocolate, deixando a fórmula mais agradável para o paciente”, explicou a presidente da Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais, Natalie Balster de Castilho.

A atividade física também pode ser uma parceira no tratamento de doenças neurológicas.

A recomendação é começar com uma caminhada, corrida, natação, aula de ginástica ou até mesmo uma dança.

Fonte: G1/MT

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