Polícia trabalha com duas linhas de investigação para apurar autoria do assassinato em Jundiaí; corpo foi achado próximo ao Parque da Cidade. Mecânico ficou desaparecido vários dias antes de corpo ser encontrado e família mobilizou campanha na internet
Reprodução/Facebook
O mecânico Samuel Rodrigues da Silva, de 33 anos e que foi encontrado morto em Jundiaí (SP), teria teria tentado intervir numa briga de casal pouco antes de seu desaparecimento, segundo informou testemunhas ao G1.
O corpo foi encontrado no dia 21 de março à margem da rodovia João Cereser. A mãe de Samuel, Eunice Alves, foi ao Instituto Médico Legal e havia feito o reconhecimento da vítima pelas mãos, mas ele foi dado como inconclusivo pela polícia. Na segunda-feira (23) estava marcada a coleta de DNA, mas as digitais possibilitaram a identificação.
Segundo testemunhas , o mecânico teria se envolvido numa discussão com um homem e uma mulher que brigavam entre si. Pouco depois disso, não foi mais visto. Uma das linhas de investigação da polícia é tentar identificar o casal.
A polícia não descarta, no entanto, que o crime possa ter envolvimento com as drogas. Segundo a mãe de Samuel disse ao G1, seu filho era dependente químico e já teria sido ameaçado de morte em algumas ocasiões.
A reportagem apurou que as duas linhas de investigação estão sendo trabalhadas. Nenhum suspeito foi preso.
Identificação pelas digitais
A Polícia Civil identificou na segunda-feira (23) como sendo do mecânico o corpo encontrado na região do Parque da Cidade. O cadáver estava em avançado estado de decomposição e precisou ter a identidade confirmada pelas digitais.
Antes disso, a família de Samuel esteve no Instituto Médico Legal e fez a identificação do corpo através de sua mão, mas a polícia havia considerado o reconhecimento inconclusivo.
Apesar do corpo estar bastante deteriorado, a perícia conseguiu identificar perfurações causadas por objeto perfurante, possivelmente uma faca.
Segundo a polícia, informações que possam levar ao esclarecimento do crime podem ser passadas anonimamente pelo telefone 181.
Campanha pela internet
Como a família não havia conseguido registrar o desaparecimento em razão da mudança de rotina das delegacias, o Facebook foi a ferramenta utilizada na busca por informações.
A mãe de Samuel fez postagens de apelo, algumas compartilhadas mais de 150 vezes. O corpo foi encontrado quatro dias após o mecânico sair de sua casa e não mais voltar.
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