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Evento global debate o impacto das mudanças climáticas na economia

Por Redação em 29/10/2021 às 17:50:33
Aumentar a produção de fontes renováveis e descarbonização da economia estarão em discussão no próximo COP 26 A pandemia da Covid-19 e os diversos eventos extremos de tempo, clima e desastres naturais vem tornando a pauta sobre as mudanças climáticas uma preocupação no mundo todo, inclusive no aspecto econômico. De 31 de outubro a 12 de novembro a 26ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 26, irá discutir a interferência das cadeias produtivas industriais, da economia e da sociedade sobre o futuro do planeta. Este ano o Reino Unido, em parceria com a Itália, receberá o evento, sediado em Glasgow, na Escócia.

Rodadas de negociação são programadas com a presença de líderes dos 197 países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, com agenda de debate para os temas de mitigação de gases de efeito estufa, adaptação e proteção de ecossistemas, financiamento e desenvolvimento de pesquisas e para colaboração internacional para operacionalizar as regras propostas no Acordo de Paris até 2050 - firmado no COP 21 em 2015.

Nas discussões pré-evento, o primeiro-ministro britânico, anunciou no dia 04 de outubro que o país irá alterar sua matriz energética para energia renovável até 2035. No ano passado, o Reino Unido alcançou a marca de 43% da matriz energética realizada por fontes renováveis, dentre elas a energia eólica e solar.

No dia 05 de outubro, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), entregou um documento aos integrantes da comitiva brasileira ao COP 26, posicionando o setor sobre os temas relevantes da descarbonização, preservação e adequação ao Acordo de Paris. A comitiva será composta pelo ministro do Meio Ambiente, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e o chefe da área de mudança do clima do Itamaraty, entre outros nomes do alto escalão do governo brasileiro.

Crise gera mudanças

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), nos últimos dois anos houve um aumento no número de queimadas nos biomas do Pantanal, Cerrados e Amazônico, com focos de incêndio acima de 30% no comparativo 2018-2019. Alinhado ao desmatamento, as queimadas geram repercussão em grande escala como, por exemplo, as tempestades de areia inéditas que ocorreram no mês de setembro no interior paulista e no centro-oeste, até a crise hídrica atual, intensificada pela pior seca dos últimos 91 anos. Refletir sobre o clima - e como descarbonizar a economia -, são iniciativas prementes debatidas em fóruns em todo o mundo nos últimos 30 anos.

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"A exemplo do que ocorreu na década de 1970, época em que não havia discussões aprofundadas em âmbito global sobre o uso de recursos naturais e seu impacto da extração desenfreada sob o clima, novas crises de saúde pública e ambiental tornam a pauta mais urgente", comenta Robert Fischer, sócio-diretor da Topsun Energia Solar.

Atualmente, além das crises de setores, o que está se vivenciando é um impacto direto nas cadeias produtivas da indústria, agroindústria e no desenvolvimento das cidades.

O declínio do clima já nos alcançou

Em seu mais recente relatório, publicado em agosto, o Conselho Consultivo de Crise Climática (Climate Crisis Advisory Group – CCAG) estima que o nível de aquecimento do planeta deva chegar a 1,5ºC e 2,0ºC a partir de 2050, mesmo se houver um pacto global efetivo na mitigação dos gases de efeito estufa e na contenção do desmatamento.

Apesar da matriz energética brasileira ser baseada em mais de 80% em fontes renováveis, o sistema hidrelétrico ainda é a maior fatia, representando 63.1% (dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, ONS) e sofre constantemente com os efeitos das mudanças climáticas.

Desde junho, o governo tem apresentado uma série de medidas de contenção. Um deles é a urgência na diminuição do consumo de energia elétrica por meio de aumento das tarifas, necessários para o custeio das Termelétricas, ativadas em decorrência da escassez hídrica.

Uma nova matriz energética

A pauta energética é um componente estratégico dentre as ações de mitigação de carbono. Presente em todas as cadeias produtivas, a energia é condutor da economia mundial. Pensando nisso, no início de setembro, o governo norte-americano anunciou a ampliação do parque solar, com meta de 45% de toda a energia produzida pelos Estados Unidos até 2050.

O Brasil tem investido em mudanças na matriz energética na última década. Parques eólicos, de biomassa e de energia solar já representam quase 20% da produção nacional.

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"Se faz cada vez mais necessário pensar na ação de cadeias produtivas em longo prazo. O futuro exige práticas sustentáveis, e apostar em um modelo energético limpo e renovável, como a energia solar, tem se mostrado uma alternativa de grande sucesso para essa mudança", reforça Fischer.

De acordo com projeção da ONS para 2025, a estimativa é de que o parque solar do país aumente sua produção para 7.753 MW, chegando a 3.9% da matriz nacional.

Sobre a Topsun

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Fonte: G1

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