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AuxĂ­lio Brasil Ă© tema de audiĂȘncia na Câmara com ministro da Cidadania

Por Redação em 21/09/2021 às 15:29:14

O ministro da Cidadania, João Roma, disse hoje (21) que o Congresso Nacional e o governo federal devem buscar alternativas para viabilizar a implantação do AuxĂ­lio Brasil. O programa, criado pelo governo, é apontado como o substituto do Bolsa FamĂ­lia. A implementação do AuxĂ­lio Brasil depende da aprovação de propostas que estão em tramitação no Congresso, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 23/2021 dos Precatórios.

Durante audiĂȘncia pĂșblica na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados para falar sobre o auxĂ­lio emergencial, Roma disse que o programa AuxĂ­lio Brasil é de todo o Estado brasileiro e que os dois poderes devem chegar a um consenso sobre as formas de seu financiamento.

"A discussão sobre valores, orçamento e o quanto isso [o programa AuxĂ­lio Brasil] pode abranger é decisão do Estado brasileiro, e devemos buscar encontrar as alternativas enquanto governo federal e Parlamento", disse.

A PEC dos Precatórios prevĂȘ o parcelamento de dĂ­vidas do governo com credores que ganharam causas na Justiça, e a expectativa é que gere espaço fiscal para o governo acomodar o novo programa social.

A admissibilidade da proposta foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara na semana passada, mas ainda precisa passar por uma comissão especial antes de ser votada em dois turno, no plenĂĄrio.

A previsão é que o pagamento do novo programa ocorra logo após o pagamento da sétima e Ășltima parcela do auxĂ­lio emergencial, em outubro. O novo programa social deve pagar um valor 50% acima do valor médio pago pelo Bolsa FamĂ­lia, que é pouco mais de R$ 190.

AuxĂ­lio emergencial

Durante a audiĂȘncia, Roma disse que a participação do Congresso Nacional foi fundamental para a implantação e pagamento do auxĂ­lio emergencial. Desde suas criação, em abril de 2020, o programa atendeu mais de 68 milhões de pessoas.

"Sem dĂșvida nenhuma a execução do auxĂ­lio emergencial é um dos fatos mais importantes dessa legislatura. Até porque, o Parlamento brasileiro protagonizou e foi fundamental para a autorização e implantação dessa ferramenta que atenuou o sofrimento e, muitas vezes, viabilizou a subsistĂȘncia de milhões de brasileiros", disse Roma.

Ele também falou sobre os desafios para implementar o programa. Segundo o ministro, foi necessĂĄrio cruzar dados de diferentes bases, como o CadÚnico e o Bolsa FamĂ­lia, para identificar as pessoas que tinham direito ao auxĂ­lio emergencial e que os demais beneficiĂĄrios passaram a integrar a base de dados a partir do cadastramento no aplicativo disponibilizado pelo governo.

O ministro também ressaltou a celeridade com que o programa foi implementado: "O primeiro pagamento do pĂșblico do CadÚnico foi seis dias após a sanção da lei e, para as pessoas do extra CadÚnico, foi 14 dias após a sanção da lei do auxilio emergencial".

De acordo com João Roma, o estabelecimento de um calendĂĄrio de pagamentos também foi fundamental para o bom andamento do programa, pois evitou a aglomeração de pessoas.

"O calendĂĄrio foi fundamental para o pagamento do auxĂ­lio, visando especialmente evitar aglomerações. EstĂĄvamos no epicentro do surgimento de uma pandemia", disse.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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