O projeto de decreto legislativo para a realização de um plebiscito sobre o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) foi rejeitado pelos deputados estaduais da Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transportes da Assembleia Legislativa na terça-feira (25).
Apesar da discussão, o projeto do deputado Wilson Santos (PSDB) foi rejeitado com 3 votos contrários. A ideia do parlamentar era realizar uma consulta popular para que os eleitores decidissem se o VLT ou o BRT (ônibus de trânsito rápido em inglês) é a melhor opção para a mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande.
Entre os contrários ao projeto estava o deputado Xuxu Dal Molin (PSC). "Eu queria entender qual o motivo de se fazer um plebiscito, uma vez que a Assembleia Legislativa já se posicionou favorável à troca do modal para BRT. Além disso, quem vai pagar a conta".
Em dezembro de 2020 o governador Mauro Mendes (DEM) anunciou que não iria mais investir no VLT e implantaria o BRT. A decisão foi alvo de críticas, mas conseguiu apoio na Assembleia Legislativa. Mesmo com o anúncio, ainda não foi divulgada a data para o começo das obras do BRT.
"Não acho válido um plebiscito neste momento, sugiro um debate mais aprofundado sobre este assunto. É preciso deixar de lado as questões políticas e fazer um debate ampliado, inclusive com a participação de todos os atores envolvidos, como o governo e os prefeitos das duas cidades", opinou o Delegado Claudinei (PSL).
Câmara com opinião diferente
Enquanto na Assembleia o plebiscito foi rejeitado, na Câmara de Cuiabá um projeto semelhante foi aprovado em regime de urgência na sessão de terça-feira. Por lá foram 17 votos favoráveis e 3 contrários. O próximo passo é marcar a data para a consulta popular. (Com informações da assessoria)
Fonte: Redação