Reprodução/Rede Amazônica Acre
Os preços da gasolina e do diesel foram reajustados na última sexta-feira (19) e já foram repassados ao consumidor e é claro que não faltam reclamações. Um levantamento feito a partir dos dados da agência nacional do petróleo mostrou que o preço da gasolina varia até 30% entre os estados
Mesmo assim, o acreano continua pagando pela gasolina mais cara do Brasil. Com esse último aumento anunciado pela Petrobras em Rio Branco, o preço médio desse combustível está custando entre R$ 5,70 e R$ 5,75.
Com esse preço médio, ao abastecer 20 litros de gasolina, o valor final na bomba é de R $114,98. Comparando com o litro no valor de R $4,12, valor praticado no estado do Amapá, o mais baixo entre os estados, o valor pago pela mesma quantidade de gasolina seria de R$ 82,40 - uma diferença de mais de R$ 32.
Lucas da Silva, promotor de vendas, diz que tem sido cada vez mais difícil pagar por esses aumentos. “Cada mês que passa vai aumentando mais e é complicado”, destaca.
Preço da gasolina em Rio Branco chega a quase R$ 6 reais
Willian Gastino, estudante, diz que a situação é complicada porque é um produto essencial. “Sempre vai tendo reajuste e a gente fica meio preso porque é uma necessidade, mas é bem difícil”, diz.
O sindicato dos postos de combustíveis do Acre emitiu nota para esclarecer que os aumentos ocorrem principalmente nas refinarias e que são repassados para as distribuidoras e em seguida para os postos. O preço pago pelo consumidor final é composto por quatro fatores:
Preço do produto ou importador
Carga tributária
Custo do etanol obrigatório
Margem de distribuição e revenda
Leonardo Aguiar trabalha com vendas e precisa manter o carro abastecido. No final do mês, segundo ele, é preciso reorganizar as finanças para tentar pagar as contas. “Tem que ver orçamento, ver os gastos e sobreviver, a verdade é essa”, destaca.
Protesto
Motoboys e alguns motoristas de aplicativo se reuniram em um posto de Rio Branco, na terça-feira (24), para protestar contra o aumento do combustível. Eles abasteciam apenas R$ 1 e pedia nota fiscal do serviço.
Motoristas abastecem com R$ 1 para protestar contra aumento no preço da gasolina
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