Ato foi realizado pelo Conselho da Comunidade Negra de Bauru no calçadão da Batista de Carvalho. Nesta semana, suspeito de comentários racistas contra Suéllen Rosim (Patriota) foi identificado pela polícia. Protesto contra o racismo foi realizado neste sábado (5) em Bauru
Marco Previdello/TV TEM
Uma semana depois que vieram a público as primeiras denúncias de racismo contra a prefeita eleita de Bauru (SP), Suéllen Rosim (Patriota), um grupo realizou um protesto contra o racismo neste sábado (5) no calçadão da Batista de Carvalho.
O ato foi realizado pelo Conselho da Comunidade Negra de Bauru e os manifestantes exibiram faixas com frases de protesto contra o racismo.
Racismo contra Suéllen
Suéllen Rosim foi à delegacia nesta terça-feira (1º) em Bauru
Fernando Savioli/TV TEM
A manifestação aconteceu três dias depois que a Polícia Civil identificou o autor das ofensas racistas contra Suéllen nas redes sociais. Segundo o delegado Eduardo Herrera dos Santos, o suspeito é um homem negro que informou que queria despertar uma discussão sobre "racismo velado".
O homem de 37 anos, morador de Bauru, foi liberado depois de prestar depoimento e está sendo investigado pelo crime de injúria racial.
Mensagens com conteúdo racistas contra a prefeita eleita de Bauru foram divulgadas no Whats App
Whats App/ Reprodução
As mensagens com ofensas racistas foram divulgadas em um grupo de WhatsApp e chegaram ao conhecimento da prefeita eleita, que registrou um boletim de ocorrência durante o segundo turno.
Em um dos trechos da mensagem postada no grupo, o agressor diz “não podemos eleger aquela mulher com cara de favelada para ser nossa prefeita. Essa gentinha irá afundar Bauru”.
Polícia identifica autor dos primeiros ataques racistas contra a prefeita eleita em Bauru
Além disso, na terça-feira (1º), Suéllen voltou à delegacia para prestar depoimento sobre as ofensas racistas e também denunciou uma ameaça de morte recebida por e-mail.
De acordo com o delegado, a mensagem foi anexada ao primeiro boletim de ocorrência e será investigada pela Polícia Civil como injúria racial, a princípio. Desse ataque com ameaça de morte, nenhum suspeito foi identificado.
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