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Lava Jato: Nove pessoas são condenadas por esquema que operava dinheiro ilegal no exterior para Youssef

Por Redação em 23/07/2020 às 18:33:11

Réus foram condenados por crimes de pertinência a organização criminosa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro; Youssef teve açãosuspensa nos dois processos devido a acordo de delação. Justiça Federal condenou nove pessoas por envolvimento em esquema que operava dinheiro de corrupção no exterior para Youssef

Giuliano Gomes/PR Press

Nove pessoas foram condenadas pela 13ª Vara Federal de Curitiba em duas ações da Operação Lava Jato, por participarem de um esquema que movimentava dinheiro ilegalmente no exterior para o doleiro Alberto Youssef.

As duas sentenças foram proferidas pelo juiz federal Luiz Antonio Bonat, na quarta-feira (22). Os réus foram condenados por crimes de pertinência a organização criminosa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Em uma das sentenças, foram condenados João Procópio Junqueira Pacheco, Matheus Oliveira dos Santos e Rafael Angulo Lopez.

Na outra ação, o juiz determinou a condenação de Carlos Alberto Pereira da Costa, Esdra de Arantes Ferreira, dos irmãos Leandro e Leonardo Meirelles, além de Pedro Argese Júnior e Raphael Flores Rodriguez.

O G1 tenta contato com as defesas dos citados.

O doleiro Alberto Youssef teve ação penal suspensa nos dois processos devido ao acordo de delação premiada que firmou com a Procuradoria-Geral da República (PGR), que foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira, abaixo, por quais crimes cada réu foi condenado:

Leonardo Meirelles:

Condenado por pertinência a organização criminosa, operar instituição financeira sem autorização e pelo crime de evasão de divisas. Teve a pena de 40 anos e sete meses de prisão substituída, devido acordo que firmou com o Ministério Público Federal (MPF), a quatro anos de prisão em regime aberto.

Leandro Meirelles:

Condenado por pertinência a organização criminosa, operar instituição financeira sem autorização e pelo crime de evasão de divisas. Teve a pena de 25 anos e 11 meses de prisão substituída, devido acordo que firmou com o MPF, a quatro anos de serviços à comunidade.

Rafael Ângulo Lopez:

Condenado por pertinência a organização criminosa. Teve a pena de quatro anos e dois meses de prisão em semiaberto substituída por cumprimento em regime aberto diferenciado, devido a acordo que firmou com o MPF.

João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado:

Condenado por pertinência a organização criminosa. Teve pena estabelecida em quatro anos e 10 meses em regime semiaberto.

Matheus Oliveira dos Santos:

Condenado por pertinência a organização criminosa e pelo crime de evasão de divisas. Teve pena estabelecida em oito anos e 20 dias de prisão, em regime fechado.

Esdra de Arantes Ferreira:

Condenado por pertinência a organização criminosa e pelo crime de evasão de divisas. Teve a pena de 14 anos e sete meses de prisão substituída, devido acordo que firmou com o MPF, a quatro anos de serviços à comunidade.

Pedro Argese Júnior:

Condenado por pertinência a organização criminosa e pelo crime de evasão de divisas. Teve a pena de 14 anos e sete meses de prisão substituída, devido acordo que firmou com o MPF, a quatro anos de serviços à comunidade.

Raphael Flores Rodriguez:

Condenado por pertinência a organização criminosa e pelo crime de evasão de divisas. Teve a pena estabelecida em 11 anos e um mês de prisão em regime fechado. Rodrigues pode recorrer da decisão em liberdade.

Carlos Alberto Pereira da Costa

Condenado por pertinência a organização criminosa e lavagem de dinheiro. Teve a pena de 11 anos e 11 meses de prisão substituída, devido acordo que firmou com o MPF, a quatro anos em regime aberto com serviços à comunidade.

Movimentações

Segundo denunciado pelo MPF, Youssef liderava as ações do grupo, coordenando as atividades dos outros réus. O doleiro era o responsável direto por constituir, comandar, promover, integrar e financiar a organização criminosa, de acordo com a investigação.

Veja, abaixo, o que dizem as duas sentenças sobre a participação relacionada a cada réu condenado:

João Procópio - foi acusado de abrir offshores no nome dele mesmo no exterior, segundo a denúncia, "onde transitavam os valores ilícitos pertencentes a Alberto Youssef e demais envolvidos nos crimes praticados contra a Petrobras".

Esta reportagem está em atualização.

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Fonte: G1

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