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PF investiga se Mauro Cid usou 'fábrica' de cartões falsos de vacina para atender entorno de Bolsonaro durante governo

A Polícia Federal investiga se o tenente-coronel Mauro Cid usou um esquema de fraudes de vacinação no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) para beneficiar sua família, Bolsonaro e seguranças dele.

Por Redação em 19/05/2023 às 18:09:27
A Polícia Federal investiga se o tenente-coronel Mauro Cid usou um esquema de fraudes de vacinação no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) para beneficiar sua família, Bolsonaro e seguranças dele.

A suspeita da PF é que tenha sido montado no governo passado uma "fábrica" de cartões falsos para atender o entorno do ex-presidente, que seguia ordens do chefe, para não se vacinar.

Ou seja, Mauro Cid, preso em operação da PF, não teria recorrido pontualmente a um esquema de fraudes em Duque de Caxias, mas usado um que teria sido montado a serviço do bolsonarismo.

Segundo um investigador, se as suspeitas forem confirmadas, o caso é ainda mais grave. mostra que o governo falava uma coisa, contra a vacinação, mas agia irregularmente para garantir a viagem de bolsonaristas que não tinham se vacinado contra a Covid.

Nesta sexta-feira (19), a mulher de Mauro Cid, Gabriela Cid, depôs à PF. Ao contrário do marido, não ficou em silêncio.

Ela admitiu o que era impossível negar, que usou um cartão de vacinação falso para entrar nos Estados Unidos, mas transferiu toda responsabilidade pela falsificação para o seu marido. A estratégia é assumir a culpa pelo uso, o que dá uma pena menor, e jogar para o marido o crime maior, da falsificação.

Agora, a expectativa da PF é saber qual será a estratégia do tenente-coronel. Os investigadores têm provas suficientes para incriminar Mauro Cid pelas falsificações — linha agora reforçada pela própria mulher dele.

Mas a dúvida é se o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro vai assumir a culpa ou dizer que cumpriu ordens do ex-presidente da República.

A PF quer ouvir de Mauro Cid quem mais no governo pode ter se beneficiado com o esquema de fraudes em Duque de Caxias e quem, do grupo de falsificadores, era a ponte com o governo. Ou se o esquema foi montado a pedido do próprio Palácio do Planalto na época de Bolsonaro.

Fonte: G1

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