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PalĂĄcio do Planalto não se opõe a gatilhos na nova regra fiscal, mas Ă© contra criminalização

Por Redação em 10/05/2023 às 08:57:10

O PalĂĄcio do Planalto não se opõe à inclusão dos gatilhos propostos pelo relator da nova regra fiscal, deputado Claudio Cajado (PP-BA), para controlar gastos, como veto a reajustes reais para servidores, não concessão de novos benefĂ­cios e incentivos fiscais, e suspensão de novos concursos pĂșblicos.

O Ministério da Fazenda também não. Até gosta, porque darĂĄ mais credibilidade à nova proposta, e só não colocou na versão original por causa da oposição de petistas.

O governo é contrĂĄrio, porém, a medidas de criminalização do presidente da RepĂșblica no caso de não cumprimento das metas fiscais, que no ano que vem prevĂȘ um déficit pĂșblico zero.

O próprio relator também não é a favor da medida e prefere a definição de gatilhos caso as metas não sejam cumpridas, para forçar o governo a ajustar mais as contas no ano posterior.

Piso da enfermagem

ClĂĄudio Cajado pode propor ainda tirar da lista de exceções da nova regra fiscal os recursos para bancar o pagamento do piso salarial dos enfermeiros.

Na avaliação dele, se vocĂȘ começa a tirar um piso, logo vai aparecer outro para ficar fora do controle das contas pĂșblicas, desvirtuando o objetivo da nova âncora fiscal, que vai substituir o teto dos gastos pĂșblicos.

O relatório do deputado deve ser apresentado oficialmente apenas na semana que vem, quando jĂĄ estarão de volta ao Brasil tanto o presidente da Câmara, Arthur Lira, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O primeiro retorna nesta quinta. O segundo, apenas próxima semana. Para todo efeito, a meta é votar a nova regra fiscal na Câmara dos Deputados ainda em maio, para que o Senado analise o texto até junho, antes do recesso parlamentar.

Fonte: G1

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