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Mercado do leite em MT registra alta de 2,29% em abril deste ano, diz IMEA

Por Redação em 28/04/2023 às 11:47:21
Pecuarista Bruno Cuzziool contou que o valor se deve a redução da oferta para a indústria e o alto custo de produção. Em 2022 foram captados no estado 74 milhões de litros a menos do que no ano anterior

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O mercado do leite em Mato Grosso se mantém em alta e os preços não diminuíram nem no período das chuvas. De acordo com os dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), o queijo muçarela ficou 2,29% mais caro neste mês.

Em 2022 foram captados no estado 74 milhões de litros a menos do que no ano anterior, o que comprova que a oferta do leite diminuiu. Conforme o Instituto, a queda já acontece há dois anos.

Nos três primeiros meses deste ano, na propriedade do criador e pecuarista, Bruno Cuzziol, em Nossa Senhora do Livramento, a 42 km de Cuiabá, foi recebido em média 25% acima do valor pago no primeiro trimestre do ano passado.

“Em janeiro deste ano nós estávamos recebendo R$ 2,20, já neste ano passamos a receber R$ 2,60, então tivemos um aumento de quase 25% no valor pago. Hoje o leite já aumentou 8%, em relação a janeiro. Nós estamos recebendo R$ 2,80 no litro do leite, porque existe uma comercialização em grupo desse volume de leite”, disse.

Uma das principais razões da alta nos preços é a redução da oferta para a indústria

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De acordo com Cuzziol, uma das principais razões da alta nos preços é a redução da oferta para a indústria e o custo de produção.

“O custo de produção para produzir 1 litro de leite, no ano passado, nessa época, estava cerca de R$ 2,81, ou seja, estava tendo um déficit de 0,50 centavos por litro de leite produzido. Hoje o custo de produção, mais ou menos se manteve, ele está nessa faixa de R$ 2,80. Nós não estamos tendo volume de produção para ter condição de poder investir e de aumentar a produção. O produtor era para produzir seus 1.000 litros de leite, reduziu quatro, pela metade de sua produção, pela falta de animais e matrizes que foi descartada”, contou.

Na propriedade do produtor foi implementado um sistema intensivo, com o propósito de aumentar a produção do leite e manter a conservação do produto.

“Aqui é um sistema intensivo, onde o animal é alimentado a parto, com complemento de ração a coxo. Hoje temos 51 animais em lactação, que produzem cerca de 750 litros de leite. Assim que todo leite é retirado, ele é levado para o resfriador, onde a temperatura deve cair para em torno de 3°C a 4°C e é mantido até o laticínio vir fazer a coleta”, explicou.

Fonte: G1/MT

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