Solução teve que ser adotada depois que a colheita da soja registrou atraso, que foi bem lenta se comparado com a safra passada. Uma propriedade em Campo Verde ainda está com encaminhamento das plantações.
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A retirada da soja do campo foi mais lenta do que a da safra passada, neste ano em Mato Grosso. Em algumas propriedades, as plantadeiras demoraram mais para plantar o milho e o algodão e muitos agricultores tiveram que fazer ajustes no planejamento.
Em Campo Verde, a 139 km de Cuiabá, a propriedade que o Alexandre Bueno é consultor, ainda está plantando milho e a lavoura de algodão também começou a desenvolver.
Segundo Alexandre Bueno, as plantas estão com pouco mais de 20 dias, mas já estão se desenvolvendo bem, apesar de terem sido plantadas um pouco depois da janela ideal, por causa do atraso na colheita da soja.
“Saímos um pouco fora da janela ideal do plantio por causa do alongamento do ciclo de soja”, disse.
Na fazenda a primeira safra foi plantada 100% com soja. Já nessa segunda safra, além do algodão, tem uma outra área sendo destinada à plantação de milho.
“Nós optamos por plantar 3 mil hectares de milho, que também é uma cultura rentável em Mato Grosso e nos dá bastante segurança para a gente plantando na janela correta”, explicou.
As plantas estão com pouco mais de 20 dias, mas já estão se desenvolvendo bem.
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Ainda de acordo com o consultor, como a propriedade já está com o insumos e as sementes compradas, no momento, a melhor opção é avançar o plantio dentro da janela.
“Essa é a melhor opção, já que a soja alongou um pouco desse ciclo em torno de 15 dias”, concluiu.
No caso do milho desta safra, já foram vendidos antecipadamente pouco mais de 25% do volume a ser colhido no estado. A estimativa é que a produção atinja 46,4 milhões de toneladas. Quanto ao algodão, a comercialização antecipada alcança 58,29% da produção esperada de 2 milhões de toneladas de pluma.
