Nesta terça, o comitĂȘ de pessoas da petroleira se reĂșne e deve dar o aval ao nome do petista para comandar a empresa.
Prates foi indicado pelo presidente Lula no dia 3 para o comando da Petrobras e confirmado em ofĂcio do Ministério das Minas e Energia no dia 12. Os trâmites normais o fariam assumir a empresa entre o fim de março e abril. O governo, entretanto, fez uma articulação para conseguir antecipar o processo. Entre as urgĂȘncias do novo comando estĂĄ o de dar a cara da polĂtica de preços dos combustĂveis no governo Lula.
Nesta terça-feira, a Petrobras anunciou um reajuste para a gasolina e, segundo especialistas no setor, os preços do combustĂvel seguem defasados, assim como do diesel, em relação ao mercado internacional.
O blog apurou que Prates passou as Ășltimas semanas conversando com todos os conselheiros da Petrobras. Cinco são indicados pelo governo, quatro de acionistas minoritĂĄrios e um representante dos funcionĂĄrios. Ele jĂĄ teria garantido a maioria dos votos.
Na quinta, o conselho da Petrobras tem reunião ordinĂĄria, em que primeiro o senador seria escolhido membro do conselho e, na sequĂȘncia, na mesma reunião, nomeado presidente interino.
Prates fica como interino até que o seu nome seja referendado pela assembleia de acionistas, marcada para abril. HĂĄ também a possibilidade de os conselheiros convocarem uma assembleia extraordinĂĄria, que seria realizada dentro do prazo de trinta dias.
Prates, que passou as Ășltimas semanas entre BrasĂlia e o Rio de Janeiro, aproveitou ainda para se reunir com diretores da empresa. HĂĄ a expectativa de que o petista realize mudanças nos cargos de direção.
Durante a campanha, ele defendeu uma polĂtica de preços para os combustĂveis baseada em trĂȘs pilares: preço de referĂȘncia estabelecido pela ANP, conta de estabilização para momentos crĂticos e criação de estoques estratégicos, mas não obrigatórios.