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STF retoma julgamento sobre constitucionalidade do orçamento secreto nesta quarta-feira

Por Redação em 14/12/2022 às 09:40:02

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira, 14, o julgamento sobre a constitucionalidade das emendas de relator, também chamadas de orçamento secreto. A relatora do caso é a própria presidente da Suprema Corte, ministra Rosa Weber. Na sessão anterior, na Ășltima quarta, 7, os ministros ouviram a PGR, os advogados dos partidos que pedem o fim da ferramenta, alegando inconstitucionalidade, além de membros do Congresso Nacional. A AGU, por meio do advogado-geral Bruno Bianco, falou em nome do governo Bolsonaro, em defesa do mecanismo. A sessão foi encerrada por Weber antes que algum dos ministros desse o seu voto. As ações foram protocoladas por trĂȘs partidos de oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PL): PSOL, Cidadania e PSB. Elas pedem que o orçamento secreto seja declarado inconstitucional por ferir princĂ­pios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiĂȘncia na destinação dos gastos pĂșblicos.

Durante a campanha, o então candidato Luiz InĂĄcio Lula da Silva criticou inĂșmeras vezes o orçamento secreto e prometeu acabar com o mecanismo. No entanto, diante de negociações polĂ­ticas para a aprovação da PEC da Transição no Congresso Nacional, que prevĂȘ viabilizar recursos acima do teto de gastos para despesas do próximo governo, Lula tem se mantido distante do debate. Lula conta com o STF para colocar um basta no orçamento secreto e restituir poderes ao Executivo. JĂĄ o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), mantém a defesa do orçamento secreto, que lhe confere poderes polĂ­ticos. Ele chegou a contar com um "provisionamento" de um terço dos recursos do mecanismo para serem usados neste Ășltimo trimestre do ano, como uma forma de impulsionar sua permanĂȘncia no comando da Câmara em 2023. O governo de Bolsonaro, no entanto, vetou os recursos após Lira se aproximar de Lula em busca de apoio para a reeleição como presidente da Câmara. Lira foi aliado de Bolsonaro em boa parte de sua gestão, nos Ășltimos quatro anos.

Fonte: JP

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