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Pelo menos 14 mil residĂȘncias tocantinenses tiveram um morador vĂ­tima de furto em 2021, diz IBGE

Por Redação em 07/12/2022 às 23:05:17
Pesquisa inédita mostra ainda roubos aconteceram com moradores de ao menos quatro mil lares do estado, um percentual de 0,8%. Em 36,3% dos casos, não havia nenhum mecanismo para proteção. Apenas 7,4% das casas usavam alarme ou circuito de monitoramento interno

Reprodução/TV Anhanguera

Um levantamento que aborda o registro de furtos e roubos, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que no Tocantins, em 2,7% das casas pelo menos uma pessoa foi furtada em 2021. Isso representa 14 mil residências. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C) em um novo módulo, de Furtos e Roubos, divulgados nesta quarta-feira (7).

Além desse dado, que pode ser bem maior já que nem todas as vítimas procuram as autoridades para registrar o crime, os roubos, geralmente cometidos com o uso de violência ou arma de fogo, aconteceram com moradores de em pelo menos quatro mil lares tocantinenses, um percentual de 0,8%.

“É esperado que o número de furtos de domicílios seja maior do que o roubo de domicílios porque o roubo no domicílio envolve violência, com as vítimas presentes em casa. É muito mais difícil entrar em um domicílio com alguém lá do que praticar um furto numa casa vazia”, explicou a analista do IBGE Alessandra Scalioni.

Também conforme os dados da PNAD Contínua Vitimização 2021, em 334 mil casas tinham algum tipo de proteção, seja em forma de dispositivo ou funcionário. Mas em 190 mil, ou 36,3%, não havia nenhum mecanismo para proteção.

Para prevenir os crimes, a maior parte dos entrevistados (34,1%) disse que tinha cachorro ou outros animais para defender a casa. Em segundo lugar apareceu o muro com grades e outros mecanismos (34%) e, em seguida, fechaduras reforçadas ou com grades nas janelas e portões (31,3%).

Outros mecanismos estavam presentes em menos casas, provavelmente por geralmente terem um valor mais elevado. Apenas 10,6% dos entrevistados nos domicílios tinham cerca elétrica e 7,4% usavam alarme ou circuito de monitoramento interno. Além disso, os moradores de 4,5% das casas possuíam arma de fogo e 4% contrataram seguranças.

Segundo o IBGE, a PNAD Contínua Furtos e Roubos e feita em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O tema foi investigou pela primeira vez em 2021 e foram entrevistando moradores de 15 anos ou mais de idade. O objetivo é se aproximar da quantidade de crimes dessa natureza no país, já que muitas vítimas não registram os casos na polícia.

No país, em 2,9 milhões de domicílios (ou 4%) pelo menos um morador já foi vítima de furto.

Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.

Fonte: G1

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