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De volta a Brasília, Lula faz reuniões sobre PEC da Transição e formação do futuro governo

Por Redação em 05/12/2022 às 08:02:32

De volta a Brasília, o presidente eleito Lula (PT) fará uma série de reuniões nesta segunda-feira (5) e ao longo dos próximos dias para discutir a votação da chamada PEC da Transição e a formação do futuro governo.

Lula também tem a previsão de se reunir nesta segunda-feira (5) com o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan. O presidente eleito avalia a data de uma viagem aos EUA ainda neste mês para um encontro com o presidente americano Joe Biden.

Lula declarou que só viajará após a diplomação como presidente da República pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcada para o próximo dia 12. Caso confirme a visita, o petista adiantou que pretende conversar com Biden sobre democracia, guerra na Ucrânia e a relação entre Brasil e EUA.

Conselheiro de Biden

De acordo com o governo americano, Jake Sullivan terá reuniões separadas com o presidente eleito e com um representante do presidente Jair Bolsonaro (PL), o atual secretário de Assuntos Estratégicos, Flávio Rocha.

No caso de Lula, a previsão é de que o senador Jaques Wagner (PT-BA) também participe do encontro.

Em nota, o governo americano informou que o conselheiro de Biden discutirá a relação entre os países e formas de trabalho conjunto em áreas como segurança alimentar, inclusão, migrações, democracia e combate à mudança climática.

A nota também relatou que os encontros sucedem a ligação que Biden fez a Lula após a vitória na eleição, na qual o líder americano se comprometeu a manter canais de comunicação abertos durante a transição de governo.

PEC da Transição

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Lula e sua equipe política se dedicarão à tentativa de aprovar nesta semana no Senado a PEC da Transição. A proposta precisa ser analisada pela Comissão de Constituição e pelo plenário da Casa para poder ser analisada pelos deputados federais.

Lula afirmou na sexta-feira (2) esperar que o Congresso aprove a proposta conforme o texto apresentado pelo governo eleito, mas acrescentou que aceita negociar com os parlamentares.

Entre outros pontos, a PEC prevê que as despesas com o Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família) ficarão fora do teto de gastos. O governo eleito argumenta que a medida é necessária para garantir, por exemplo, o pagamento de R$ 600 mensais uma vez que a proposta de Orçamento do governo Jair Bolsonaro prevê R$ 405.

A PEC prevê que o governo poderá estourar o teto de gastos em R$ 198 bilhões no ano que vem, mas economistas alertam que o montante proposto eleva a dívida pública e gera incertezas sobre o futuro da economia e das contas públicas.

Paralelamente à proposta do governo, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) apresentou uma proposta que eleva o teto de gastos em R$ 80 bilhões no ano que vem. Tasso argumenta que o valor garante os R$ 600 do Auxílio Brasil e permite a recomposição do Orçamento da União.

Fonte: G1

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