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Pesquisadora da UFMG Ă© uma das vĂ­timas dos ataques a escolas em Aracruz, no EspĂ­rito Santo; morte foi confirmada neste sĂĄbado

Por Redação em 27/11/2022 às 14:35:36
A professora Flavia Amoss Merçon Leonardo, de 38 anos, estava internada em estado grave em hospital da Serra, na Grande Vitória. Flavia Amoss Merçon Leonardo

Reprodução

A pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Flavia Amoss Merçon Leonardo, de 38 anos, é umas das vítimas do ataque a tiros que deixou pelos menos quatro mortos e 12 feridos em duas escolas em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, na manhã desta sexta-feira (25). Ela era professora na Escola Estadual Primo Bitti, a primeira a ser atacada.

Em nota publicada nas redes sociais, o Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais da UFMG (Gesta-UFMG) afirma que a educadora pesquisando sobre as comunidades afetadas pelo desastre da mineradora Samarco, em novembro de 2015.

A professora ainda foi uma das criadoras do coletivo de Mulheres Atingidas por Barragens.

"Flávia era uma pessoa cheia de vida e de ideais, comprometida com as comunidades com as quais conviveu. Ela havia recém-cumprido, com brilho, uma etapa importante da sua formação profissional com a defesa da sua tese de doutorado. Estava cheia de planos e tinha a vida pela frente. Sua morte brutal, assim como as das demais vitimas, nos coloca diante das feridas abertas deste país, e nos convoca a todas e todos a refletirmos sobre os efeitos do culto ao ódio e à intolerância, e ao elogio de si por meio das armas", afirmou a publicação.

Flávia era um dos mais de 10 feridos no atentado que estavam hospitalizados. A paciente estava internada em estado grave no Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves (HEJSN), na Serra, desde sexta-feira (25) no Hospital Jayme dos Santos Neves, na Serra, em estado grave. Neste sábado, o estado de saúde dela evoluiu para gravíssimo. À tarde, a Secretaria de Saúde confirmou a morte da professora.

Outras vítimas

Selena Zagrillo, Maria da Penha Banhos e Cybelle Bezerra foram mortas em ataques a escolas em Aracruz

Reprodução/TV Gazeta

Além de Flavia, morreram nos ataques a estudante Selena Zagrillo, de 12 anos, e as professoras Maria da Penha Pereira de Melo Banhos de 48 anos, conhecida como Peinha, e Cybelle Passos Bezerra, de 45 anos.

O ataque

Entenda como foi o ataque em Aracruz

O ataque a duas escolas deixou quatro mortos e outros 12 feridos em Aracruz, nesta sexta-feira (25). A investigação apontou que o ataque foi planejado por dois anos e que o criminoso usou duas armas do pai, um policial militar. O assassino tem 16 anos e estudou até junho no colégio estadual atacado, segundo o governador do estado, Renato Casagrande (PSB).

Os disparos aconteceram por volta das 9h30 na Escola Estadual Primo Bitti e em uma escola particular que fica na mesma via, em Praia de Coqueiral, a 22 km do centro do município. Aracruz, onde o ataque aconteceu, fica a 85 km ao norte da capital.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o assassino invadiu a escola estadual com uma pistola e fez vários disparos assim que entrou no estabelecimento de ensino. Depois, foi até a sala dos professores e fez novos disparos. Na unidade, duas professoras foram mortas.

Na sequência, o atirador deixou o local em um carro e seguiu para a escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral, que fica na região. Na unidade, uma aluna foi morta. Após o segundo ataque, o assassino fugiu em um carro. Ele foi apreendido ainda na tarde de sexta.

Neste sábado, a Polícia Civil informou que o criminoso vai responder por ato infracional análogo a três homicídios e a 10 tentativas de homicídio qualificadas.

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Fonte: G1

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