Casal é preso suspeito de vender "brigadeiros mágicos' em MT

Segundo a polícia, os doces eram vendidos nas portas das escolas e nas redes sociais. Casal é preso suspeito de vender brigadeiros com maconha em MT.

Delegacia de Repreensão a Entorpecentes

Na noite dessa quarta-feira (26), um casal foi preso, em Cuiabá, suspeito de vender brigadeiros com maconha. Segundo as investigações da Delegacia de Repreensão a Entorpecentes (DRE), os suspeitos divulgavam e vendiam os produtos em um perfil nas redes sociais.

De acordo com a delegada da DRE, Juliana Palhares, a investigação começou em janeiro deste ano, quando a equipe recebeu denúncias de que uma mulher estaria oferecendo doces com maconha em porta de escolas.

O casal foi preso em flagrante por tráfico e associação ao tráfico.

“Denunciantes relataram que seus filhos teriam sido abordados por uma mulher, que ofereceu brigadeiros na porta da escola. Mas, as denúncias eram vagas, não havia informação sobre qual escola, sobre horário. Mas, acendeu o alerta dos investigadores da DRE. Com essas informações e outros levantamentos conseguimos identificar um perfil do Instagram, que vendia doces, chamado: “@doceonda.mt”, explicou.

Ainda segundo a DRE, os investigadores começaram a acompanhar o perfil para identificar os responsáveis, o tipo de produto vendido e como faziam as entregas. A polícia informou que na página existiam fotos com a folha da maconha e publicações que informavam que eram vendidos doces canábicos.

A polícia informou que na página existiam fotos com a folha da maconha e publicações que falavam que eram vendidos doces canábicos.

Delegacia de Repreensão a Entorpecentes

“Não era nada oculto. Era algo bem explícito. Tinha a venda de um lubrificante íntimo à base do THC. E, ao monitorar esse casal, a gente conseguiu acompanhar uma venda para outro casal, que foi comprar um skank [supermaconha] e realizamos a abordagem, entramos na residência e localizamos um farto material”, informou a delegada.

O casal foi preso em flagrante por tráfico e associação ao tráfico.

O suspeitos divulgavam e vendiam os produtos em um perfil nas redes sociais.