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Bolsonaro diz que pode fazer viagem de 'bate e volta' à Cúpula do Mercosul

Por Redação em 17/07/2022 às 22:01:11
Presidente havia descartado participar do encontro, mas afirmou que ainda vai 'bater o martelo'. Bolsonaro espera receber 40 embaixadores nesta segunda-feira (18) para reunião sobre urnas. Bolsonaro acena para os apoiadores durante "motociata" em Fortaleza

Thiago Gadelha

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (17) que pode ir ao Paraguai para a cúpula do Mercosul. O encontro será realizado nos dias 20 e 21 de julho.

O presidente, que havia descartado a possibilidade de ir à cúpula, afirmou agora que pode fazer uma viagem de bate e volta ao país vizinho.

“Estou propenso a não ir, mas posso ir. O Paraguai é um dos poucos países aqui da América do Sul que não é 'vermelho' ainda e eu tenho uma consideração muito grande pelo Marito”, afirmou o Bolsonaro em referência ao presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez.

Em entrevista à rádio Jovem Pan e à CNN no Palácio da Alvorada, o presidente disse ainda que “uma avalanche de pessoas, com argumentos”, tenta convencê-lo a participar da cúpula. O presidente afirmou que vai tomar uma decisão nesta segunda (18).

“Eu vou bater o martelo amanhã. Estava 99% para não ir. Já está 50% agora”, disse

Embaixadores

Bolsonaro afirmou também que 40 embaixadores já confirmaram presença na reunião desta segunda. O presidente convidou diplomatas de diferentes países para, segundo ele, dar explicação sobre as eleições brasileiras.

O anúncio da reunião foi feito numa live no dia 7 deste mês. Bolsonaro afirmou que convocaria o encontro com embaixadores para falar sobre "como é o sistema eleitoral brasileiro", com documentos sobre as eleições de 2014 e 2018.

"Reunião técnica. Não vou supor nada. O foco é na transparência eleitoral. Fazer com que, uma vez acabada as eleições, ninguém duvide da mesma e o perdedor imediatamente ligue para o ganhador", afirmou Bolsonaro.

Em resposta ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Edson Fachin, que participou de um evento com embaixadores no final de maio, Bolsonaro disse que "quem cuida da política externa é o Presidente da República".

Fachin foi convidado para o encontro dos diplomatas com Bolsonaro, mas declinou na sexta-feira (15) por "dever de imparcialidade".

Fonte: G1

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