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Nos 30 anos da ECO-92, Globo Repórter percorre três regiões do Brasil para mostrar paraísos ameaçados

Por Redação em 04/06/2022 às 03:41:30
Em 1992, líderes de 178 países se reuniram no Rio de Janeiro, na conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente. Programa desta sexta (3) mostrou os impactos das mudanças climáticas três décadas depois. Globo Repórter – Paraísos Ameaçados – Edição de 03/06/2022

O Globo Repórter desta sexta (3) propôs uma viagem de reflexão: o que estamos fazendo com a nossa casa, o nosso planeta?

O programa percorreu três regiões do Brasil para mostrar os efeitos das mudanças climáticas. Paraísos naturais estão ameaçados.

Há 30 anos, líderes de 178 países se reuniram no Rio de Janeiro, na conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente: a ECO-92.

ECO-92, no Rio de Janeiro, completa 30 anos

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Cientistas alertaram para o perigo do aquecimento global e deixaram claro: as consequências afetariam diretamente as nossas vidas. Três décadas depois, os riscos se tornaram realidade.

Entre o Maranhão e o Piauí, no Delta do Parnaíba, o repórter Renan Nunes mostrou que o nível das águas é uma ameaça. Com o aumento da temperatura, o Oceano Atlântico avançou sobre o lugar e já engoliu 2,5 quilômetros de terra. Um grave problema para os manguezais e para as aves, que podem ficar sem área de alimentação. Moradores da região também já tiveram suas casas tomadas pelas águas.

No Delta do Parnaíba, o nível das águas é uma ameaça

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Enquanto isso, Gilbués, ainda no Nordeste brasileiro, vive o pesadelo da desertificação. O município, no Vale do Gurguéia, Piauí, está se transformando em um deserto. Mas a ciência fez brotar esperança, adaptando a técnica de plantar em níveis: o terraceamento, que as civilizações andinas já usavam – séculos atrás – para evitar que a chuva corresse livre, arrastando tudo pela frente. Só que o centro que desenvolveu as pesquisas e trouxe o verde de volta está fechado atualmente.

Processo de desertificação traz à tona preocupações com a preservação do meio ambiente

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Também no Vale do Gurguéia, outro problema: mais de 300 poços que há 50 anos jorram água das profundezas direto para o desperdício. Abertos para pesquisa pelo CPRM, Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais, órgão hoje ligado ao Ministério de Minas e Energia, eles estão sem controle desde os anos 1970. Só 10% das águas são usadas na agricultura ou irrigação – em um vale que, como o programa mostrou, sofre com a desertificação.

Repórter Mário Bonella em manguezal destruído no Espírito Santo

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Já no Espírito Santo, o repórter Mário Bonella encontrou um manguezal inteiro destruído. Em 2016, o fenômeno El Niño foi levado ao extremo pelas mudanças climáticas, gerando uma tempestade sem precedentes. Chegou a chover granizo no local. O mangue morto já liberou mais de 1 milhão de toneladas de CO2 na atmosfera. Outra preocupação dos pesquisadores é a mudança de cor dos corais no litoral norte do estado.

Coloração dos corais preocupa pesquisadores

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E na maior floresta tropical do mundo, a repórter Bette Lucchese explicou como a destruição da Amazônia influencia diretamente no clima do país.

Amazônia é a maior floresta tropical do mundo

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Por outro lado, ela também visitou paraísos preservados. A equipe do Globo Repórter navegou pelo Rio Negro até o segundo maior arquipélago fluvial do planeta: Anavilhanas, com mais de 400 ilhas. E mostrou que, no Parque Nacional, o boto-cor-de-rosa, o maior golfinho de água doce do mundo, está protegido.

Botos-cor-de-rosa, maiores golfinhos de água doce do mundo, são protegidos no Parque Nacional de Anavilhanas

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Globo Repórter explora região da Amazônia que já foi mar

Assista à íntegra no vídeo acima.

Fonte: G1

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