Público enfrentou longa espera por aplicativos e táxis; minoria usou ônibus. Passageiros contaram com a paciência para conseguir uma corrida por aplicativo na volta para a casa.
Reprodução/TV Globo
Apesar dos esforços da BHTrans para favorecer o transporte coletivo no entorno do Mineirão, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, boa parte do público que compareceu ao show do Metallica, nesta quinta-feira (12), utilizou o próprio carro ou o serviço por aplicativo e táxi. A volta para a casa deixou o trânsito complicado na região.
Com o excesso de veículos nas principais vias de acesso ao estádio, o percurso feito pelos motoristas mal chegava aos 5 km por hora. Passageiros que tentavam embarcar em corridas por aplicativo, não conseguiam localizar os motoristas. Muitos deles, também, desligaram a plataforma e passaram a ofertar o serviço de traslado de modo particular.
Parte do público contou à reportagem do g1 que uma corrida do estádio até o Centro da capital mineira passou a custar R$ 100. O mesmo percurso, na ida ao Mineirão, custou menos da metade desse valor. Muita gente resolveu procurar os táxis.
O problema é que, com a alta demanda, faltaram carros para atender todos os passageiros. A área externa ao estádio ficou lotada de pessoas esperando um meio para voltar para a casa.
Ônibus
Ônibus ficaram vazios no entorno do Mineirão
Reprodução/TV Globo
Essa foi, de longe, a modalidade menos utilizada pelo público que compareceu ao Mineirão. Uma equipe da TV Globo flagrou alguns coletivos das linhas 64 e 67 vazios. Nem a escassez do transporte por aplicativo ou táxi motivou a procura pelos ônibus da capital.
Os passageiros que conversaram com a reportagem depositaram a culpa na qualidade do serviço. A prefeitura de Belo Horizonte enfrenta uma queda de braço com as empresas concessionárias do transporte coletivo na capital. Por causa desse impasse, o número de viagens caiu, ocasionando um intervalo maior entre uma partida e outra.
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