O presidente ucraniano disse que as negociações de paz com os russos estão perto do colapso, mas que está disposto a se encontrar com Vladimir Putin. Rússia admite ter bombardeado Kiev durante visita do secretário-geral da ONU
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta sexta-feira (29) que as negociações de paz com a Rússia estão perto do colapso, mas que está disposto a se encontrar com Vladimir Putin.
Em um gesto raro, a Rússia admitiu o ataque de quinta-feira (28) a Kiev ao mesmo tempo em que o secretário-geral da ONU visitava a capital ucraniana. Foram cinco mísseis.
Nesta sexta-feira (29), as equipes de resgate encontraram o corpo de uma jornalista entre os escombros de prédio. Vira Hyrych, de 55 anos, trabalhava para a rádio Liberty, uma organização financiada pelos Estados Unidos para transmitir notícias em vários países.
Em Moscou, o porta-voz do Ministério da Defesa disse que os mísseis eram de alta precisão. Igor Konashenkov anunciou a destruição de uma fábrica ucraniana de foguetes, mas não admitiu ter atingido áreas residenciais.
“Um ataque para humilhar a ONU”, disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
A Rússia divulgou vídeos de lançamentos de mísseis por submarinos no Mar Negro. A Ucrânia também tem as suas armas. Drones estão lançando bombas para destruir blindados russos.
Cerca de 8 mil soldados britânicos participarão de exercícios no Leste Europeu que já estavam programados - na Finlândia, Macedônia do Norte e na fronteira entre Letônia e Estônia.
O chanceler russo Sergey Lavrov avisou que a Rússia considera qualquer envio de armamentos para a Ucrânia um alvo legítimo.
Em Roma, as mulheres de soldados ucranianos contam que a situação dos militares e civis cercados na siderúrgica em Mariupol é dramática e que todas as tentativas de retirar civis foram impedidas pelos intensos bombardeios russos.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta sexta-feira (29) que as negociações de paz com a Rússia estão perto do colapso. Na troca de acusações, o chanceler russo Lavrov culpou a Ucrânia, que estaria mudando de posição por ordem dos governos dos Estados Unidos e do Reino Unido.