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Moro vai ser candidato a deputado federal por São Paulo, diz secretário-executivo do União Brasil

Por Redação em 31/03/2022 às 16:57:54
Dirigente da sigla em São Paulo, deputado Alexandre Leite declarou que 'Moro vem para o União com a expectativa de ser um dos deputados mais votados da história do país'. Sérgio Moro em reunião com representantes de universidades brasileiras em 15 de março em Brasília (DF)

MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

O secretário-executivo do União Brasil, partido ao qual o ex-juiz Sergio Moro se filiou nesta quinta-feira (31), declarou que Moro vai ser candidato a deputado federal pela sigla após o ex-juiz ter desistido de pleitear a Presidência.

"Moro vem para o União com a expectativa de ser um dos deputados mais votados da história do país. Daremos todas as condições para isso”, disse Alexandre Leite, em nota.

Ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro anunciou na tarde desta quinta-feira (31) a decisão de deixar o Podemos e se filiar ao novo partido. Posteriormente, pelas redes sociais, ele também declarou que abriu mão de concorrer à Presidência da República neste momento.

O anúncio da mudança de partido foi feito em um hotel na Zona Sul da capital paulista, onde Moro assinou a ficha de filiação à nova sigla. Ex-ministro do governo Bolsonaro, Moro havia se filiado ao Podemos em novembro do ano passado, pouco mais de um ano após deixar o governo federal, em abril de 2020.

Sergio Moro assina filiação ao partido União Brasil em evento em São Paulo ao lado do vice-presidente do partido, Junior Bozzella

Reprodução/GloboNews

Em nota publicada nas redes sociais pouco depois, Moro declarou que abriu mão da candidatura à presidência ao mudar de sigla.

"Para ingressar no novo partido, abro mão, nesse momento, da pré-candidatura presidencial e serei um soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor", disse Moro, em nota oficial.

Nota oficial de Sergio Moro sobre filiação ao União Brasil.

Reprodução/Instagram

Segundo o deputado e vice-presidente do União Brasil, Junior Bozzella, Moro mudou o domicílio eleitoral para São Paulo e se colocou à disposição do partido, que vai definir o “lugar pertinente onde ele possa se encaixar”.

“Ele estava habilitado a concorrer a diversos cargos, trouxe o domicílio eleitoral pra São Paulo. Ele vem pra somar, tem 10% nas pesquisas”, disse Bozzella.

Na última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (24), Sergio Moro registrou 8% das intenções de voto para a eleição presidencial de 2022 em todos os cenários simulados.

"O Moro veio de maneira bastante humilde, desprendido, por um projeto de partido e, consequentemente, por um projeto de país. E ele falou 'eu vou me colocar a disposição daquilo que o partido julgar mais pertinente pra que eu venha disputar na eleição de outubro de 2022 ou não'", completou Bozzella.

Sérgio Moro abandona pré-candidatura à presidência

Mudança de partido

A possibilidade de Moro desistir da candidatura à presidência foi antecipada na manhã desta quinta (31) pelas jornalistas Ana Flor, Andréia Sadi e Natuza Nery.

Moro ganhou notoriedade nacional como juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba durante a Operação Lava Jato. Ele deixou a magistratura para aceitar o convite de Jair Bolsonaro (PL) para o Ministério da Justiça, mas abandonou o cargo de ministro após acusar Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal.

O ex juiz Sergio Moro em 10 de novembro de 2021 durante cerimônia de filiação ao Podemos

AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

A mudança de partido ocorreu apenas um dia depois de a esposa de Sergio Moro, Rosângela Moro, se filiar ao Podemos na capital paulista. Paranaense, Rosângela transferiu seu domicílio eleitoral para o estado de São Paulo e anunciou a filiação nesta quarta (30).

Além de Sergio Moro, outro político que se juntou recentemente ao União Brasil foi o deputado estadual Arthur do Val. Ele se filiou na última terça-feira (29). O deputado, conhecido como Mamãe Falei, havia sido desligado da antiga legenda, o Podemos, em março, após o vazamentos de áudios sobre refugiadas ucranianas, durante uma viagem de integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) ao país em conflito.

Na época, ele foi alvo de críticas de Moro, que disse repudiar "veementemente as graves declarações". Agora, os dois voltam a pertencer ao mesmo partido.

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Fonte: G1

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