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Dólar abre a semana em queda

Por Redação em 07/02/2022 às 09:11:14
Na sexta-feira (4), a moeda norte-americana fechou a R$ 5,3206, registrando a quarta semana consecutiva de queda contra o real.


O dólar abriu em queda nesta segunda-feira (7).

Às 9h02, a moeda norte-americana recuava 0,10%, cotada a R$ 5,3151. Veja mais cotações.

Na sexta-feira, o dólar fechou em alta de 0,47%, a R$ 5,3206, mas acumulou queda de 1,29% na semana - a quarta queda semanal seguida e a mais longa série do tipo desde maio de 2021. No ano, o recuo é de 4,56% frente ao real.

Cenário

Na cena externa, os mercados seguem guiados pelas expectativas quanto a elevações de juros nos Estados Unidos. Os investidores apostam em mais de quatro altas de juros nos Estados Unidos neste ano, o que elevaria a atratividade do dólar como investimento e ameaçaria tirar de mercados emergentes parte da liquidez.

Com a elevação da Selic para 10,75% ao ano, o Brasil passou a ter a maior taxa mundial de juros reais, isto é, quando se desconta a perda pela inflação, o que por ora tem sido positivo para o real, uma vez que eleva a rentabilidade do mercado de renda fixa doméstico e o fluxo de capital estrangeiro ao país.

Na agenda de indicadores, a FGV divulgou que o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou para 2,01% em janeiro, acima das expectativas, pressionado pelos preços de commodities e combustíveis. Já o indicador de tendência de emprego da FGV cai em janeiro pelo 3º mês seguido, para o menor nível desde agosto de 2020.

Os economistas do mercado financeiro elevaram pela quarta semana seguida a estimativa de inflação para 2022, que passou de 5,38% para 5,44%, segundo boletim Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. Para a Selic, foi mantida a projeção de patamar de 11,75% ao ano para o fim de 2022.

A projeção do mercado para a taxa de câmbio no fim de 2022 permaneceu em R$ 5,60. Para o fim de 2023, ficou estável em R$ 5,50 por dólar.

Já para o nível de atividade, o mercado financeiro manteve previsão de crescimento de apenas 0,30% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano.

Fonte: G1

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