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Após recesso, deputados e senadores voltam ao trabalho nesta semana

Por Redação em 31/01/2022 às 07:30:13

Deputados e senadores voltam ao trabalho nesta semana, em Brasília. A sessão que marca a retomada do Congresso Nacional deve acontecer na quarta-feira, 2. O governo afirma que a expectativa é de votação das reformas administrativa e tributária e o presidente Jair Bolsonaro já confirmou que a PEC dos combustíveis será encaminhada aos parlamentes do início dos trabalhos. O mandatário, no entanto, admite que por causa do ano eleitoral pouco se deve avançar. “Experiência própria: ano eleitoral o Congresso é mais cauteloso em suas votações, bem como tem o recesso branco, que sempre existiu. Então pouca coisa, com toda certeza, vai ser aprovada”, afirmou o presidente.

O problema é que pela eleições todas as atenções acabam para a articulação de candidaturas. A chamada janela partidária, que permite que políticos troquem de partidos sem perder o mandato, começa em 3 de março e vai até 1º de abril. Em 2 de abril, quem não for filiado a uma legenda não vai poder disputar o pleito. Até lá, as legendas devem ter movimentações importantes. O Partido Liberal (PL), por exemplo, deve ser o destino de um grande número de deputados da chamada ala bolsonarista do Partido Social Liberal (PSL). Por outro lado, a também legenda deve perder filiados, como o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, que já se desfilou oficialmente do PL afirmando que seria incompatível sua permanência após a entrada do grupo de Bolsonaro.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) admite alterações fora da janela partidária apenas quando houver incorporação ou fusão do partido, criação de uma nova legenda, desvio no programa partidária ou grave discriminação pessoal. Já no Podemos, que tem como pré-candidato o ex-juiz Sergio Moro, a expectativa é que a legenda ganhe mais apoio do que perca aliados. A avaliação do senador Ãlvaro Dias é de que o partido terá apenas duas baixas. Ele admite também que 2022 será complicado para aprovações no Congresso também por dificuldades da crise fiscal, crise financeira, problemas envolvendo fome, além do combate à Covid-19.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

Fonte: JP

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