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Ação do Nubank fica abaixo do preço do IPO pela primeira vez

Por Redação em 20/12/2021 às 21:30:03
Nesta segunda-feira (20), o papel da companhia caiu 8,78% e foi negociado abaixo do preço definido no IPO, de US$ 9. Logotipo do Nubank na Bolsa de Nova York

Divulgação

As ações do Nubank fecharam em forte baixa nesta segunda-feira (20) na Bolsa de Nova York. Foi a primeira vez que o papel da companhia foi negociado abaixo do preço definido no IPO, de US$ 9.

A ação da companhia recuou 8,78% nesta segunda, cotada a US$ 8,94

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O mercado acionário global enfrentou um dia bastante ruim nesta segunda-feira.

O aumento das infecções por Covid-19 nos Estados Unidos e na Europa aumentou as preocupações de que uma nova onda do vírus provavelmente prolongará as interrupções na cadeia global de suprimentos, aumentando a pressão sobre a inflação e paralisando a recuperação econômica, em um momento em que o Federal Reserve (Fed, BC dos EUA) adota uma postura mais agressiva para combater a persistente alta dos preços.

Recomendação 'neutra'

Na semana passada, o BTG foi um dos primeiros bancos a iniciar a cobertura de Nubank, com recomendação "neutra" e preço-alvo de US$ 10. Os analistas, liderados por Eduardo Rosman, afirmam que o Nubank tem quase tudo que uma fintech pode desejar: uma marca amada, milhões de clientes engajados, um fundador visionário e acionistas incríveis. Com U$ 46 bilhões de capitalização de mercado, já é a instituição financeira mais valiosa do Brasil.

Por outro lado, os analistas do BTG apontam que não tiveram acesso aos executivos do Nubank e que a combinação de um valuation extremamente alto e o mau momento macroeconômico torna a ação uma aposta muito arriscada.

“O Nubank ainda parece muito mais com um banco do que uma empresa de software. E os bancos têm necessidades de capital e custos de inadimplência enquanto crescem. Dada a deterioração macro do Brasil, ser prudente em 2022 pode ser a melhor estratégia. Mas será que uma avaliação muito alta aceita a necessidade de prudência em relação ao crescimento no próximo ano?", questionam.

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Fonte: G1

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