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Jovem que perdeu a perna em acidente de carro em MT vira fisioterapeuta para ajudar outras vítimas

Por Redação em 22/09/2021 às 15:29:57
Jéssica Araújo se especializou em reabilitação de amputados e se mudou para São Paulo para trabalhar na clínica onde fez o tratamento na época do acidente

Uma jovem de 26 anos que sofreu um acidente de carro, em Mato Grosso, e precisou amputar a perna quando ainda era adolescente decidiu fazer fisioterapia para ajudar outras vítimas. Após se formar, em 2019, Jéssica Araújo se especializou em reabilitação de amputados e se mudou para São Paulo para trabalhar na clínica onde fez o tratamento na época do acidente.

Jéssica contou que o acidente ocorreu em 2009. Ela estava em uma viagem com a família no interior de Mato Grosso quando a caminhonete em que estava se chocou com um poste. No acidente, ela perdeu o pai e um amigo da família.

"No momento da batida não aconteceu nada, mas quando descemos recebemos uma descarga elétrica muito alta e eu perdi parte da minha perna esquerda. Meu pai e o amigo dele morreram no acidente", contou.


Jéssica Araújo se formou em fisioterapia após sofrer um acidente no interior de Mato Grosso — Foto: Arquivo pessoal
Jéssica Araújo se formou em fisioterapia após sofrer um acidente no interior de Mato Grosso


Desde então, a jovem passou a se dedicar na fisioterapia para ajudar outras vítimas de acidente.

"Desde criança eu tinha esse amor pela área da saúde, sempre foi algo que existiu em mim. Mas quando sofri o acidente e tive o contato com a fisioterapia, foi algo que me cativou muito, pois eu me via como profissional no futuro; Foi algo que foi crescendo dentro de mim e contribuiu 100% na minha escolha", explicou.

Ela começou a ministrar palestras na própria universidade que estudava. Depois de se formar em uma universidade particular de Cuiabá, ela fez especializações e conseguiu um emprego na clínica onde ficou quando era adolescente.

"Sempre existiu dois caminhos. Você pode escolher entre transformar toda a sua dor e dificuldade em combustível para a construção de uma nova vida, ou ficar na zona de sofrimento, revivendo o que já passou e o que você não pode mudar mais. Enquanto há vida, há possibilidade", pontuou.

Fonte: G1

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