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Arqueólogos encontram materiais pré-coloniais que provam que ancestrais habitaram em MT há 9 mil anos

Por Redação em 14/07/2021 às 15:53:56
Região tem um grande número de sítios arqueológicos já registrados, onde são encontrados vários vestígios de cerâmicas, gravuras rupestres e fósseis de ancestrais. Arqueólogo encontrou sinais de que humanos habitaram em Juara (MT) há 9 mil anos

Arquivo pessoal

Arqueólogos do Museu do Vale do Arinos encontram materiais pré-colonias, no fim de junho deste ano, que provam que ancestrais humanos habitaram em Juara, a 694 km de Cuiabá, há, pelo menos, nove mil anos. A região tem um grande número de sítios arqueológicos já registrados, onde são encontrados vários vestígios de cerâmicas, gravuras rupestres e fósseis.

De acordo com o coordenador da Câmara Setorial de Arqueologia do Museu, Saulo Augusto de Moraes, é muito comum moradores da região encontrarem sítios arqueológicos de diferentes tipos.

Alguns já foram registrados pelo Museu, que tem um acervo de cerâmicas, fósseis, líticos polidos - rochas e minerais utilizados como os primeiros materiais pelo homem de diversas formas, como instrumentos de caça e confecção de símbolos religiosos - e gravuras rupestres.

Material encontrado por arqueólogos em Juara (MT)

Arquivo pessoal

Recentemente, os arqueólogos da região encontramos os líticos polidos. Saulo explicou que esses achados são provas materiais de que ancestrais habitaram a região.

Os arqueólogos também encontraram gravuras rupestres que sugerem a existência de grupos humanos de viveram na região há quase 10 mil anos, considerando estudos arqueológicos realizados em outras regiões que possuem gravuras semelhantes.

Materiais encontrados ajudam a reforçar a proteção dos sítios arqueológicos

Arquivo pessoal

Essas descobertas têm o objetivo de localizar, proteger e difundir o patrimônio arqueológico regional e do estado.

“É sempre gratificante fazer parte desse trabalho, uma vez que a função social do Museu do Vale do Arinos é proteger e difundir o patrimônio histórico e cultural regional”, pontuou.

Pesquisadores avaliam região onde ancestrais viveram

Arquivo pessoal

O museu também já registrou um sítio de gravura rupestre, que são materiais de superfície, que não precisam de escavação e um sítio de pintura rupestre. Agora, estão em fase inicial de catalogação para aprofundamento de estudos arqueológicos.

O coordenador contou que os pesquisadores possuem um fóssil de preguiça gigante, mas que para ter os estudos científicos mais aprofundados, o museu tem poucos recursos financeiros.

O Museu do Vale do Arinos é uma instituição pública municipal de Juara, inaugurada em 2018. A gestão é compartilhada com a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e com o Instituto Ecumam.

Fonte: G1/MT

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