Médicos Sem Fronteiras identificam 62 casos suspeitos de coronavírus em população vulnerável no Centro de SP

Sete desses casos são considerados moderados ou graves entre sem-teto, migrantes, refugiados e usuários de drogas Drone mostra Centro de São Paulo vazio durante primeira semana de quarentena

Giaccomo Voccio/G1

Equipes do Médicos Sem Fronteiras (MSF) identificaram 62 casos suspeitos de coronavírus entre sem-tetos, migrantes, refugiados e usuários de drogas da região central de São Paulo durante as duas últimas semanas.

Em duas ações, realizadas nesta semana e na anterior, 2.242 pessoas em situação de vulnerabilidade passaram pela triagem do Médicos Sem Fronteiras em São Paulo. Dessas, 206 precisaram passar por avaliação médica. Nas ações, não são aplicados testes.

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Segundo a organização, sete casos inspiram maiores cuidados. Essas pessoas apresentaram sintomas considerados moderados ou graves, como dificuldade para respirar, febre ou tosse, e foram encaminhadas a hospitais. Os outros 55 apresentaram sintomas leves.

As atividades na capital paulista são realizadas em parceria com outras organizações e com as autoridades locais, que já atuam com os grupos vulneráveis. Integrantes de MSF realizam consultas médicas em pessoas sem-teto e focam também em migrantes, refugiados, idosos e usuários de drogas.

A equipe orienta sobre higiene e distanciamento social a quem apresenta sintomas e pretende também atuar em albergues da região central de São Paulo.

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