Reprodução/GlobocopCerca de 200 pessoas que saíram de casa, em Barão de Cocais, vão receber até três salários mínimos mensalmente, após um acordo entre a Vale e as famílias removidas. A audiência contou com a participação dos Ministérios Público Estadual e Federal, além da Defensoria Pública de Minas Gerais, e teve o resultado divulgado nesta quarta-feira (3).O acordo é parcial e uma nova negociação está agendada para o dia 23 de março. Até lá, as pessoas atingidas que residem na zona de autossalvamento receberão três salários mínimos por adulto, um e meio por adolescente e três quartos do salário mínimo por criança.Moradores protestam contra a Vale em Barão de Cocais; nesta segunda faz dois anos que eles foram retirados de casaANM interdita complexo minerário Gongo Soco, da Vale, por risco de rompimentoMina Gongo Soco da Vale tem movimentação de 4 cm por dia, segundo Defesa Civil de MGDe acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), os valores devidos pela vale serão pagos em duas parcelas, correspondentes à metade do valor, cada uma delas. O primeiro pagamento será feito em até 15 dias, a partir desta quarta-feira. O segundo pagamento, em até 45 dias após a quitação da primeira. Ainda segundo o TJMG, o processo que trata sobre o assunto ficará suspenso até a conclusão do acordo. Conforme divulgado pelo Ministério Público Estadual, esses valores não serão descontados de indenizações individuais ou da reparação socioeconômica, nem têm relação com pagamentos emergenciais já efetuados.O caso é referente à remoção de 492 pessoas no dia 8 de fevereiro de 2019, durante a madrugada, depois que a barragem sul superior da mina Gongo Soco não teve recebeu o atestado de estabilidade.O G1 entrou em contato com a Vale e aguarda o retorno com o posicionamento da mineradora. Os vídeos mais vistos do G1 Minas nos últimos dias:
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