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Yglésio Moyses pretende ampliar atendimento na Atenção Básica de Saúde colocando o médico mais perto da população

Por Redação em 29/10/2020 às 18:15:35
Candidato à Prefeitura de São Luís pelo PROS, foi entrevistado nesta quinta-feira (29), no JMTV 1ª edição, da TV Mirante. Yglésio Moyses também afirmou que, é impossível colocar atenção básica em 100% da cidade de São Luís, por isso, vai oferecer soluções simples. Candidato à prefeitura de São Luís, Yglésio Moyses (PROS) é entrevistado no JMTV1.

O JMTV 1ª deu continuidade, nesta quinta-feira (29), a rodada de entrevista com os candidatos a prefeito de São Luís nas eleições 2020. O candidatoYglésio Moyses (PROS), foi o quarto entrevistado desta semana, pelo repórter Sidney Pereira, da TV Mirante.

Asentrevistas foram realizadas em um ambiente controlado, portanto, tanto o candidato quanto o entrevistador estão sem máscara. O formato seguiu todas as determinações impostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em combate à Covid-19.

Yglésio Moyses propõe, caso seja eleito, oferecer 300 mil atendimento, por ano, na Atenção Básica à Saúde. Ele disse, ainda, que deverá dar prosseguimento à ampliação do horário de atendimentos nas unidades e que a atenção básica vai melhorar para a população, porque vai ter médico mais perto de casa.

Ao ser questionado sobre como pretende melhorar a Atenção Básica, ele afirmou que melhora quando o médico está mais perto da população.

"Quando você tem a ação primária mais próxima às pessoas tem a possibilidade de os agravos às doenças, na fase inicial, serem detectadas. E isso é um discurso que ele é muito bom de falar, e todos os candidatos estão dizendo aqui, mas eles não fazem ideia nem de que seja feito o procedimento em atenção básica. Tem gente falando em colocar atenção básica em 100% da cidade de São Luís, isso é impossível. A gente teria um custo de mais de R$ 200 milhões por ano e, hoje, a prefeitura não tem como fazer isso. A gente precisa do simples, das soluções simples, da economia que gera possibilidades. Hoje, na atenção básica, o recurso ao final do ano sobra. A gente precisa melhorar a gestão do recurso", afirmou.

Yglésio Moyses (PROS).

Reprodução/TV Mirante.

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Covid-19

Diante das aglomerações registradas durante as convenções e durante a campanha eleitoral, em São Luís, Yglésio Moyses disse que tanto a convenção do seu partido quanto a sua campanha nas ruas tiveram pouca aglomeração.

O candidato afirmou que respeita os protocolos sanitários e que se solidariza com as vítimas da Covid-19 em São Luís. E declarou que, a partir de agora, é preciso conseguir caminhar em direção ao respeito aos protocolos e a uma saúde cada vez melhor em São Luís.

"Nós temos respeitado, na imensa maioria das vezes. A nossa convenção, por exemplo, a nossa convenção teve 45 pessoas. Teve candidato que colocou 5 mil pessoas apertadas numa convenção. Nós colocamos 45. Utilizamos a internet como uma metodologia, pra mostrar a nossa convenção. E a nossa campanha tem sido uma campanha com pouquíssima aglomeração, respeitando, eu não poderia fazer diferente. Eu entendo o que foi o ano de 2020, me solidarizo com as mais de 1.237 vítimas da Covid-19 em São Luís, lamento. A nossa tristeza por essas famílias que tiveram seus parentes arrancados por essa doença tão dura na sua forma grave. E que a gente consiga, a partir de agora, cada vez mais caminhar em direção ao respeito aos protocolos, em direção ao respeito de uma saúde cada vez melhor em São Luís", afirmou.

Veja na íntegra o plano de governo de Yglésio Moyses (PROS)

Gestão no Socorrão I

O candidato afirmou que fez uma boa gestão no Hospital Municipal Djalma Marques (SocorrãoI), com aumento do faturamento, ampliação do quantitativo de médicos e enfermeiros e expandiu a UTI.

"Existe o Socorrão antes e depois de nós, mais de 120 ações em seis meses e 7 dias. Conseguimos aumentar o faturamento do hospital em 23%. Conseguimos fazer seletivo pra 22 enfermeiros, 60 técnicos de enfermagem, 20 profissionais médicos. Graças a nós, hoje o Socorrão tem médico rotineiro no corredor. Nós fizemos o projeto que expandiu a UTI do Socorrão em apenas seis meses. Nós hoje temos uma UTI com mais 10 leitos. Centenas de pessoas, centenas de vidas foram salvas, graças a esse trabalho nosso intenso, em seis meses. Nós conseguimos desapropriar um terreno ao lado, de quase três mil metros quadrados, que se a gente tivesse ficado no Socorrão, hoje, ele já teria um anexo com mais 300 leitos pro hospital. E a gente não estaria aqui discutindo o Hospital da Ilha", declarou.

Veja, abaixo, outros temas que foram abordados durante a entrevista:

Saúde odontológica

"Nós precisamos ampliar, dentro das unidades, que a gente não tem os consultórios, no que a gente tem de rede. O primeiro passo é a gente fazer essa melhoria. Hoje tem uma situação que precisa ser vista, por exemplo, a rede de odontologia na saúde de São Luís, temos no hospital municipal de Djalma Marques. A gente tem muito dentista lá, a gente pode, inclusive, fazer um remanejamento daquele pessoal. Claro que tem uma questão que precisa ser superada, que é a seção do contrato da pessoa pra outras unidades. Mas, através do diálogo, a gente consegue", afirmou.

Educação

"Tem muita gente falando em construir creches, sala de aula, escola. Olha, o Ministério da Educação ele preconiza que, a partir do ano que vem, as aulas só possam ser ministradas se a criança utilizar uma máscara de tripla camada descartável, que deve ser trocada a cada quatro horas. O professor precisa do mesmo equipamento, a merendeira da escola precisa do mesmo equipamento. Precisa ter álcool gel dentro da sala, precisa de distanciamento de um metro entre as cadeiras. Nosso recurso, proporcionalmente, pro ano que vem, ele vai ser menor pra educação. Você consegue acreditar, diante do que eu disse, que esses candidatos vão fazer uma mágica e fazer construção e reforma dessas unidades? A gente tem que garantir o simples e a gente vai precisar dos professores. A prefeitura, historicamente, tem tido problemas pra dialogar com os professores, os sindicatos e sem eles a gente não vai conseguir fazer", destacou.

Transporte público

"Hoje nós vivemos um paradoxo no transporte público, as pessoas estão deixando de usar o ônibus. As pessoas não querem andar de ônibus e elas têm cada vez menos passageiros nos ônibus. E o quê que é o resultado disso? Passagem mais cara. Quando você tem passagem mais cara, pra cobrir o custo, a gente tem o quê? Perda de mais passageiros. A prefeitura precisa fazer a parte dela. São Paulo investe R$ 2 bilhões por ano. Curitiba investe R$ 80 milhões por ano, São Luís tem que investir, pelo menos, R$ 20 milhões por ano. Aí você vai me perguntar, de onde tira o dinheiro com o orçamento? Eu vou extinguir, pelo menos, metade dos 220 cargos da Secretaria Municipal de Governo que custa, anualmente, R$ 72 milhões", disse.

Rodada de entrevistas

O candidato Hertz Dias (PSTU) será o entrevistado nesta sexta-feira (30). Confira abaixo, o cronograma de entrevistas:

30 de outubro (sexta-feira): Hertz Dias (PSTU)

02 de novembro (segunda-feira): Eduardo Braide (PODE)

03 de novembro (terça-feira): Neto Evangelista (DEM)

04 de novembro (quarta-feira): Bira do Pindaré (PSB)

05 de outubro (quinta-feira): Duarte Júnior (Republicanos)

06 de outubro (sexta-feira): Franklin Douglas (PSOL)

Fonte: G1

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