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Fortalecer acordos comerciais Ă© uma das prioridades do governo federal

Por Redação em 05/03/2024 às 12:17:14

O vice-presidente da RepĂșblica e ministro do Desenvolvimento, IndĂșstria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou hoje (5) que, entre as prioridades atuais do governo, no âmbito da economia, estão o fortalecimento de acordos comerciais com paĂ­ses vizinhos e o fomento da indĂșstria através da digitalização e desburocratização. A declaração foi dada durante a abertura do 1Âș Encontro Nacional da IndĂșstria e Serviços, realizado na sede da Federação das IndĂșstrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Participam do evento, que serĂĄ encerrado ao fim da tarde, 30 entidades setoriais, que representam aproximadamente 6 mil companhias.

"O presidente Lula recomeçou a inserção do Brasil no mercado global começando pelos vizinhos, aqui pela América do Sul. O mundo, embora seja globalizado, o comércio é muito intrarregional. Se a gente pegar CanadĂĄ, Estados Unidos e México, 50% é entre eles. Se pegar a União Europeia, 60% é entre eles", disse.

"Precisamos recuperar os vizinhos, retomar as exportações e o comércio na nossa região. Na América Latina, é 26% somente o comércio intrarregional. Então, a primeira boa notĂ­cia foi a ampliação do Mercosul. Eram quatro paĂ­ses e ingressou a BolĂ­via. Depois de 12 anos, o Mercosul fez um acordo com a Singapura e estĂĄ trabalhando a União Europeia. Vai ser muito importante esse avanço. Ele é permanente, é um esforço que o Mercosul tem feito", emendou.

Alckmin disse que o Brasil "não tem nenhum litĂ­gio", o que deve ser aproveitado como uma vantagem no fechamento de negócios. Ele acrescentou que o momento é marcado por "muita liquidez" no mundo e que isso pode ensejar o aumento de investimentos no paĂ­s.

O vice-presidente, que também cumpre agenda em Sorocaba, onde visitarĂĄ uma fĂĄbrica da Toyota, comemorou algumas realizações do primeiro ano de governo e pontuou outras metas que devem nortear as polĂ­ticas pĂșblicas na ĂĄrea econômica, como a sustentabilidade e a diminuição do custo de capital. Como destaques, citou a queda da inflação, do Risco Brasil, do dólar, que provoca a valorização do real. "E tivemos aumento das exportações, do PIB [Produto Interno Bruto], da Bolsa. Tivemos ganhos importantes", acrescentou. "Devemos ter um ano melhor", avaliou.

Também presente no evento, o presidente da Fiesp, Josué Gomes, seguiu a linha de Alckmin e discursou a favor da transição energética, que considera ferramenta fundamental para se refrear as mudanças climĂĄticas e as desigualdades sociais. Para Gomes, outro ponto importante é a promoção da IndĂșstria de Transformação. "Se a IndĂșstria de Transformação estivesse puxando o crescimento, estarĂ­amos crescendo muito mais", afirmou.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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