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Fávaro defende modernização e novas alternativas para o seguro rural

Por Redação em 23/01/2024 às 19:38:12

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, voltou a defender a modernização do programa de seguro rural no Brasil. Ele disse que há "ferramentas muito modernas" disponíveis no mercado para auxiliar a criação de novas alternativas para atender mais produtores contra os riscos do clima adverso sobre a produção agropecuária.

Nesta segunda-feira (22/01), Fávaro se reuniu com o ex-ministro da Agricultura e professor emérito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues, e com o presidente do Conselho de Administração e Proteção Agropecuária do México, Juan Carlos Cortés. No encontro, eles discutiram o modelo de seguro rural mexicano, que segue dados meteorológicos em três níveis para o pagamento da indenização.

"Precisamos modernizar o modelo de seguro rural no Brasil. Temos ferramentas muito modernas já disponíveis no mercado e combina também com a comprovação que as mudanças climáticas chegaram, de fato, no campo e trazem instabilidade ao campo brasileiro", disse Fávaro após a reunião, em material divulgado pela sua assessoria.

"Nós precisamos apresentar alternativas. Estamos conhecendo o novo modelo, vamos começar a debater e, em breve, começar a mostrar isso como alternativa. E como precisamos agir com o governo para implementar mudanças no modelo de seguro agrícola no Brasil", completou.

Fávaro disse que essa nova alternativa também precisa "dar mais tranquilidade aos produtores, mais garantia aos produtores" e com "custo acessível em que o governo possa, dentro das suas limitações orçamentárias, comparecer com a subvenção".

No ano passado, o ex-ministro Roberto Rodrigues já havia apresentado o modelo mexicano ao atual chefe da Pasta. Em agosto de 2023, durante o Congresso da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Fávaro já havia comentado sobre estudos para implementar alternativas no programa brasileiro.

Veja como funciona o seguro mexicano

O modelo adotado no México usa dados meteorológicos para prever indenizações. No caso da cobertura para excesso de chuvas, por exemplo, caso a precipitação acumulada durante um período de três dias seja maior que o nível determinado para certa região, o sinistro é pago para todas as porções seguradas naquela região afetada, com o valor proporcional à quantidade de chuva acumulada registrada.

Já em caso de seca, se o número de dias sem chuvas exceder o nível predeterminado em apólice, haverá a liberação da indenização, mas com o valor vinculado ao número de dias secos.

No Brasil, o seguro paramétrico oferecido por algumas empresas, como a Newe Seguros, tem um modelo parecido e pode ser contratado, inclusive com subvenção federal. Esse tipo de seguro também é baseado na definição de índices, como falta ou excesso de chuvas, e pode ser totalmente customizado de acordo com a vontade e necessidade do produtor.

Fonte: GR

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