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Dólar opera em alta, à espera dos dados de emprego nos EUA; Ibovespa cai aos 130 mil pontos

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Por Redação em 05/01/2024 às 10:52:26
Na véspera, o principal índice de ações da bolsa de valores recuou 1,21%, aos 131.226 pontos. Já a moeda norte-americana caiu 0,15%, cotada a R$ 4,9074. Imagem ilustrativa sobre a alta do dólar e o mercado de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O dólar opera em alta nesta sexta-feira (5), à espera de dados de emprego nos Estados Unidos. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, tem queda novamente.

Investidores têm sido cautelosos em 2024, preocupados com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) passe a realizar cortes na taxa básica de juros este ano e o quão rápido poderão ser implementados. (leia mais abaixo)

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Às 10h10, o dólar operava em alta de 0,31%, cotado a R$ 4,9226. Veja mais cotações.

Na véspera, a moeda americana fechou em queda de 0,15%, vendida a R$ 4,9074. Na semana, a alta é de 1,13%.

No ano de 2023, porém, terminou o ano com recuo de 8,06%. A máxima histórica da moeda americana foi em 13 de maio de 2020, quando custava R$ 5,9007. De lá para cá, já acumula queda de quase 18%.

Veja o balanço final de 2023 abaixo.

queda de 0,17% na semana;

recuo de 1,28% no mês;

perda de 8,06% no ano.

Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa opera em queda de 0,20%, aos 130.959 pontos.

Na véspera, o índice teve queda de 1,21%, aos 131.226 pontos. Na semana, a queda é de 2,21%.

No ano passado, a bolsa fechou com ganho de mais de 22,28%. Em termos anuais, este é o melhor resultado desde 2019, quando o índice teve alta acumulada de 31,58%.

Veja o balanço final de 2023 abaixo.

alta de 1,08% na semana;

ganho de 5,38% no mês;

alta de 22,28% no ano.

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O que movimentou os mercados?

A grande expectativa do dia é para o principal indicador econômico da semana, o relatório de emprego não agrícola dos EUA ("payroll"). O número é um dos mais fundamentais na análise do Fed, e dará mais indicativos da situação econômica do país.

A expectativa de economistas é de criação de 168 mil empregos, de acordo com uma pesquisa da Reuters, após um aumento de 199 mil em novembro. O número previsto está abaixo do ganho médio mensal de 240 mil nos últimos 12 meses, mas bem acima dos cerca de 100 mil necessários por mês para acompanhar o crescimento da população em idade ativa.

Assim, a previsão é de que a taxa de desemprego suba para 3,8%, de 3,7% em novembro.

No Brasil, destaque para as contas do setor público consolidado, que registraram um déficit primário de R$ 119,55 bilhões nos onze primeiros meses deste ano, informou o Banco Central. No mesmo período de 2022, as contas públicas haviam registrado um superávit de R$ 137,8 bilhões, ou 1,5% do PIB.

O saldo negativo parcial ano representa o pior resultado para esse período desde 2020, quando, no início da pandemia da Covid-19, o governo elevou gastos com benefícios para a população. De janeiro a novembro daquele ano, o rombo nas contas públicas somou R$ 651,11 bilhões.

Veja abaixo o desempenho que levou ao saldo negativo das contas públicas nos onze primeiros meses deste ano:

governo federal registrou déficit de R$ 137 bilhões;

estados e municípios tiveram saldo superavitário de R$ 20,7 bilhões;

empresas estatais apresentaram déficit de R$ 3,21 bilhões.

Somente em novembro, as contas públicas registraram um resultado negativo de R$ 37,27 bilhões, contra um saldo negativo de R$ 20,9 bilhões no mesmo mês do ano passado.

O aumento do rombo nas contas públicas no primeiro ano da nova gestão está relacionado, principalmente, com a alta das despesas autorizada por meio da PEC da transição, aprovada no fim do ano passado pelo governo eleito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Já a dívida do setor público consolidado registrou alta de 0,5 ponto percentual do PIB, passando de 73,7% do PIB em outubro para 73,8% do PIB em novembro - o equivalente a R$ 7,97 trilhões.

Na comparação com o final do ano passado, quando a dívida estava em R$ 7,22 trilhões, ou 71,7% do PIB (dado atualizado), porém, houve uma alta de 2,1 pontos percentuais.

Por fim, a produção industrial brasileira registrou alta de 0,5% em novembro na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção subiu 1,3%.

As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de alta de 0,2% na variação mensal e de 0,7% na base anual.

Fonte: G1

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