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Na 6ª queda seguida, juros bancários recuam para 41,8% ao ano em novembro

Por Redação em 04/01/2024 às 10:51:01
Movimento ocorre em meio à redução da taxa Selic pelo Banco Central. Segundo o BC, esse é o menor patamar desde setembro de 2022. A taxa média de juros cobrada pelos bancos em operações com pessoas físicas e empresas recuou de 42,6% para 41,8% ao ano de outubro para novembro do ano passado, informou o Banco Central nesta quinta-feira (4).

Essa foi a sexta queda seguida do juro médio dos bancos, que levou a taxa ao menor patamar desde setembro de 2022 (40,5% ao ano).

O juro foi calculado com base em recursos livres – ou seja, não inclui os setores habitacional, rural e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O recuo da taxa bancária acontece após o Banco Central ter começado a reduzir o juro básico da economia, a Selic, em agosto de 2023. Atualmente, a taxa Selic está em 11,75% ao ano após quatro cortes seguidos.

A taxa média de juros cobrada nas operações com empresas recuou de 22,8% ao ano em outubro para 22,2% ao ano em novembro. Este é o menor nível desde maio de 2022 (21,8% ao ano).

Já nas operações com pessoas físicas, os juros caíram de 56,1% ao ano em outubro para 54,9% ao ano em novembro. É o menor patamar desde setembro de 2022 (53,8% ao ano).

No cheque especial das pessoas físicas, a taxa subiu de 131,4% ao ano em outubro para 132,7% ao ano em novembro.

Crédito bancário

O volume total do crédito bancário no mercado, segundo o Banco Central, teve alta de 0,9% em novembro, para R$ 5,66 trilhões. Em outubro, somava R$ 5,6 trilhões.

No mês retrasado, houve crescimento de 0,8% nos empréstimos para as empresas, para R$ 2,2 trilhões, e expansão de 0,9% nas operações de crédito para as pessoas físicas – para R$ 3,45 trilhões, acrescentou a instituição.

Para as pessoas físicas, o BC informou que o aumento em outubro decorreu, principalmente, das operações de cartão de crédito à vista, aquisição de veículos e crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS.

Endividamento das famílias e inadimplência

Segundo o BC, o endividamento das famílias somou de 47,6% da renda acumulada nos 12 meses até outubro desse ano, contra 47,7% que haviam sido registrados em agosto.

Esse é o menor patamar desde setembro de 2021 (47,5%).

A série histórica do BC para este indicador teve início em janeiro de 2005. Em fevereiro de 2020, antes da pandemia da Covid-19, o endividamento das famílias somava 41,8%.

O governo federal lançou em julho de 2023 o programa "Desenrola", para renegociar dívidas da população. Ele segue válido até março deste ano.

Até o início de dezembro do ano passado, o programa possibilitou a renegociação de R$ 29 bilhões em dívidas de 10,7 milhões de pessoas.

Ao mesmo tempo, a taxa de inadimplência média registrada pelos bancos nas operações de crédito recuou de 3,5% em outubro para 3,4% em novembro deste ano. Este é o menor patamar desde março deste ano, quando somou 3,3%. A série do BC para este indicador começa em março de 2011.

Nas operações com pessoas físicas, a inadimplência caiu de 3,9% em outubro para 3,8% em novembro. É o menor nível desde setembro de 2022 (3,7%).

Já a inadimplência das empresas, porém, subiu de 2,8% em outubro para 2,9% em novembro. Trata-se do maior patamar desde maio de 2018, quando estava em 3%.

Fonte: G1

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