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MDB descarta Garcia e direciona apoio a Botelho no PSD em 2024

Por Redação em 16/11/2023 às 09:55:28
Secretária-Geral do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em Mato Grosso, deputada Janaina Riva, admitiu que a legenda deve apoiar a candidatura do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União), na disputa a prefeitura de Cuiabá.

O chefe do Legislativo está de "malas prontas" para migrar ao Partido Social Democrático (PSD), diante da falta de apoio do próprio partido para encabeçar a corrida pela sucessão do Palácio Alencastro.

"Se depender das conversas que temos hoje, o MDB acompanharia o presidente Botelho em sua eleição a prefeito de Cuiabá. É o líder da pesquisa, é muito capaz e preparado. Ele foi presidente da Assembleia até hoje, conseguiu organizar a estrutura da Casa e pacificar o relacionamento da Assembleia", disse.

Declaração foi dada enquanto a parlamentar comentava sobre as composições para as eleições de 2024, no Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10), nessa quarta-feira (16). Janaina foi questionada se o MDB poderia apoiar Botelho, mesmo que ele migre ao PSD, sigla presida pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, no Estado.

A aliança seria bastante vantajosa para Botelho, já que ambos os partidos fazem parte da base do presidente Lula em nível nacional. Ademais, a própria parlamentar poderia se beneficiar da eventual vitória de Botelho, já que ela é cotada para assumir o comando do Legislativo.

Por outro lado, quem sairia desfavorecido seria o deputado federal Fábio Garcia (União), que ficaria sem o apoio do MDB, mesmo sendo considerado o favorito para assumir a disputa municipal como o apoio do governador Mauro Mendes (União).
Diante do atual cenário, Janaina sustenta que Botelho tem figurado de forma expressiva nas pesquisas e também seria um "pacificador" na corrida eleitoral. Isso porque, segundo ela, o deputado não possui divergências o governo e prefeitura, e nem mesmo com o presidente Lula ou ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Nós entendemos que o Botelho não tem divergência com nenhum dos lados que hoje protagoniza a disputa aqui em Cuiabá, que seria o prefeito Emanuel e o governador Mauro Mendes ou o presidente Lula e o ex-presidente Bolsonaro. Ele seria um pacificador para esse momento difícil que a Capital vive de insegurança política e até mesmo instabilidade jurídica com a intervenção na Saúde", acrescentou.

Fonte: Gazeta Digital

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