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Cerca de 8 mil pessoas participam de caminhada contra aborto em Cuiabá

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Por Redação em 09/10/2023 às 11:42:33
Essa é a terceira caminhada pela vida e foi realizado pela Arquidiocese de Cuiabá, liderada pelo arcebispo Dom Mário Antônio e diversos padres Cerca de 8 mil pessoas participam de caminhada contra aborto em Cuiabá

Cerca de 8 mil pessoas participaram de uma caminhada contra aborto, nesse domingo (8), em Cuiabá. Essa é a terceira caminhada pela vida com o tema "Adoção - amor com laço do coração!". A caminhada começou na praça Ullisses Guimarães no Centro Político Administrativo (CPA).

A caminhada encerra a Semana Nacional da Vida, que celebrou o dia do nascituro, também comemorado no domingo. O evento começou no dia 1º de outubro.

Caminha foi realizada pela Arquidiocese de Cuiabá

Reprodução

Ele foi realizado pela Arquidiocese de Cuiabá, liderada pelo arcebispo Dom Mário Antônio e diversos padres.

Os fieis se concentraram na praça e, em seguida, seguiram para o Parque das Águas, onde houve a celebração da Santa Missa presidida pelo arcebispo.

Descriminalização do aborto no STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar na madrugada do dia 22 de setembro, a ação que tenta descriminalizar o aborto feito por mulheres com até 12 semanas de gestação. A votação foi suspensa por um pedido do ministro Luís Roberto Barroso, e a análise será feita de forma presencial.

Até o momento, apenas a ministra Rosa Weber, relatora da ação, votou. Ela defendeu que o aborto seja descriminalizado nesse período de 12 semanas. Se isso acontecer, o STF definirá que as grávidas e os médicos envolvidos nos procedimentos não poderão ser processados e punidos.

Isso não significa, no entanto, que o procedimento passaria a ser oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS) para essas gestantes ou incluído na legislação, por exemplo. Medidas desse tipo dependeriam de resoluções do Poder Executivo e de uma aprovação do tema no Congresso.

O tema divide a opinião pública e o plenário do STF – e, até o momento, não há uma tendência pública de maioria entre os ministros para manter a regra atual ou alterá-la.

Dados da Pesquisa Nacional de Aborto (PNA) de 2021 mostram que uma em cada sete mulheres com idade próxima de 40 anos já realizou pelo menos um aborto, sendo que 43% delas tiveram que ser hospitalizadas para finalizar o procedimento.

O que diz a regra atual sobre o tema?

O crime de aborto está descrito no Código Penal, de 1940, entre os artigos 124 e 128. A regra prevê que a mãe e os demais envolvidos no procedimento podem ser processados.

Há três crimes descritos:

provocar aborto em si mesma, ou consentir que alguém provoque: pena de 1 a 3 anos de detenção – esse é o artigo no qual as gestantes são enquadradas;

provocar aborto em uma gestante sem o consentimento dela: pena de 3 a 10 anos de reclusão;

provocar aborto em uma gestante com o consentimento dela: pena de 1 a 4 anos de reclusão.

As penas podem ser aumentadas em um terço se o procedimento de aborto gerar lesão corporal grave ou a morte da grávida.

Há, também, três exceções atuais à regra. O aborto é permitido até a 12ª semana de gestação se:

a gravidez é decorrente de um estupro;

o feto é anencefálico, ou seja, não terá condições de desenvolver um cérebro (e de sobreviver fora do útero);

há risco de vida para a gestante.

Fonte: G1/MT

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