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CPI vai pedir à Justiça que hacker entre no programa de proteção à testemunha

Preso por invasão a sistemas do Conselho Nacional de Justiça, 'hacker da Vaza Jato' disse à CPI que Bolsonaro prometeu a ele um indulto caso fosse preso por ação contra urnas.

Por Redação em 17/08/2023 às 17:57:52
Preso por invasão a sistemas do Conselho Nacional de Justiça, 'hacker da Vaza Jato' disse à CPI que Bolsonaro prometeu a ele um indulto caso fosse preso por ação contra urnas. Defesa de hacker desiste de delação e quer inclusão em programa de proteção a testemunha

O vice-presidente da CPI dos Atos Golpistas, senador Cid Gomes (PDT-CE), informou nesta quinta-feira (17) que a comissão vai pedir à Justiça que inclua o hacker Walter Delgatti em programa de proteção à testemunha.

"A Presidência interina gostaria de informar que o presidente já tinha determinado à assessoria da comissão que fizesse um ofício ao Ministério da Justiça, ao Ministério dos Direitos Humanos, ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, para solicitar a inclusão do depoente no programa de proteção a testemunhas e que houvesse uma preocupação com sua proteção", disse Cid Gomes, que preside a reunião da CPI.

Veja o que o hacker Walter Delgatti afirmou em depoimento à CPI dos Atos Golpistas

Delgatti depôs nesta quinta à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga a depredação dos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro.

O hacker está preso desde o dia 2 de agosto por invasão a sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Ele foi convocado a comparecer à CPI após uma operação da Polícia Federal (PF), que também mirou a deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP). Os agentes da PF apuram a inserção de alvarás de soltura e mandados de prisão falsos no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, do CNJ.

Em depoimento à PF, o hacker afirmou que, num encontro com o então presidente Jair Bolsonaro, em 2022, foi questionado se seria possível fraudar o sistema das urnas eletrônicas.

O Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas (Provita) atende pessoas que foram testemunhas de crimes que "estejam coagidas ou expostas a grave ameaça em razão de colaborarem com a investigação".

As medidas aplicadas são, por exemplo, escolta e segurança na residência, transferência de residência, preservação da identidade, ajuda financeira mensal, entre outros.

Fonte: G1

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