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EUA e Filipinas realizam maiores exercĂ­cios militares conjuntos da história da aliança entre os dois paĂ­ses

Por Redação em 11/04/2023 às 14:31:03

Estados Unidos e Filipinas começaram nesta terça-feira, 11, os maiores exercĂ­cios militares conjuntos de sua história, um dia depois da China encerrar sua simulação de ataque à Taiwan de trĂȘs dias. O objetivo dessas manobras é contra-atacar a influĂȘncia de Pequim na região. "Para proteger nosso território soberano, devemos nos preparar para retomar uma ilha arrebatada", declarou à imprensa o coronel Michael Logico, porta-voz das Forças Armadas filipinas, após a cerimônia de inĂ­cio das manobras em um campo militar de Manila. Cerca de 18 mil soldados – 12.200 americanos, 5.400 filipinos e 100 australianos – participarão nos exercĂ­cios anuais, que receberam o nome "Balikatan" ("ombro a ombro" em filipino) e que pela primeira vez incluirão uma manobra com munição real no Mar da China Meridional, reivindicado em sua quase totalidade por Pequim. Proximidade das Filipinas com Taiwan pode tornar este paĂ­s insular um aliado crucial dos Estados Unidos no caso de uma invasão chinesa.

As duas semanas de exercĂ­cios "Balikatan" terão o pouso de helicópteros militares no extremo norte da ilha filipina de Luzon, a quase 300 km de Taiwan, e incluem simulações de desembarque anfĂ­bio na ilha de Palawan, próxima a um arquipélago reivindicado por Pequim e Manila, e o uso dos mĂ­sseis Patriot e HIMARS americanos. "Com os exercĂ­cios, as forças das Filipinas e dos Estados Unidos aperfeiçoarão a interoperabilidade, aumentarão as habilidades e complementarão as capacidades por meio da colaboração, garantindo que estaremos preparados para responder juntos aos desafios do mundo real", disse o comandante da Primeira Ala do Corpo de Fuzileiros Navais, o general Eric Austen, em uma cerimônia em Manila. Esta é a primeira vez que os exercĂ­cios acontecem durante a presidĂȘncia de Ferdinand Marcos, que deseja reforçar os laços com Washington depois do distanciamento estabelecido por seu antecessor, Rodrigo Duterte. O novo acordo entre Manila e Washington irritou Pequim, que acusou o governo americano de "colocar a paz e a estabilidade regionais em perigo". Apesar das manobras da China terminaram oficialmente na segunda-feira, 10, Taiwan voltou a detectar nesta terça-feira a presença de vĂĄrios navios de guerra e aeronaves chinesas perto de seu território.

Fonte: JP

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