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Operação cumpre mandados contra servidores da Saúde de Cuiabá por contrato para chipagem de animais

Por Redação em 23/02/2023 às 08:58:26
Investigação apura irregularidades no contrato estimado em mais de R$ 32 milhões, que acabou suspenso durante a intervenção do estado na secretaria. Polícia investiga contrato para chipagem de cães e gatos em Cuiabá

Polícia Civil

Uma operação da Polícia Civil deflagrada nesta quinta-feira (23) cumpre 10 mandados de busca e apreensão contra servidores e ex-servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá. A investigação apura irregularidades em um contrato da pasta para a chipagem de cães e gatos.

De acordo com a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), responsável pela operação "Smartdog", além dos mandados, o poder público municipal será notificado para cumprimento de ordens judiciais de vedações de contratação, execução e pagamento e da restrição à atuação de agentes públicos.

O g1 entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Cuiabá, mas não obteve retorno até esta publicação.

Mandados contra servidores e ex-servidores são cumpridos em Cuiab

Polícia Civil

A investigação apura ainda o procedimento de inexigibilidade de licitação e o contrato celebrado entre o órgão da saúde municipal e a empresa Petimune, com valor estimado em mais de R$ 32 milhões. A empresa ainda não se manifestou sobre o caso.

A operação conta com suporte da Diretoria de Atividades Especiais da Polícia Civil e apoio operacional da Gerência de Combate ao Crime Organizado, Delegacia de Crimes Fazendários, Delegacia de Meio Ambiente, Delegacia de Repressão a Entorpecentes, Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos e Polinter.

Segundo a polícia, as investigações seguem em andamento.

Contrato

Em janeiro, quando o estado fazia o processo de intervenção na Saúde de Cuiabá, o interventor Hugo Fellipe Lima suspendeu um contrato de R$ 5,1 milhões em microchipagem feito pela Secretaria com a empresa Petimuni.

No contrato, estava firmado o registro, identificação, vacinação, microchipagem e carteira digital dos animais, além de atender demandas da Coordenadoria de Vigilância em Zoonoses. Ainda segundo o documento, a empresa não pode receber mais de R$ 430 mil mensais.

Fonte: G1/MT

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